Uma mensagem de vídeo atribuída ao grupo russo de hackers Killnet anunciou na tarde de hoje a invasão e derrubada do “servidor que hospeda o site do grupo Anonymous”. A mensagem, falada em russo com o som distorcido – do mesmo modo que os Anonymous distorcem as suas vozes – observa que a internet está cheia de informações falsas e pede para que o público não entre em pânico. Nem o grupo nem o noticiário russo indicam o endereço supostamente derrubado. Segundo a agência de notícias russa Sputnik, foram derrubados também pelo Killnet o site de um grupo paramilitar neonazista ucraniano e o do gabinete do presidente da Ucrânia.
Como o grupo Anonymous é absolutamente descentralizado, é arriscado afirmar que existe um site oficial. Mesmo no Brasil há vários grupos que se intitulam Anonymous e têm variadas contas em redes sociais. Usuários simpatizantes da Rússia comemoraram no Twitter que o domínio “anonymoushackers.net” havia deixado de operar.
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De acordo com o Killnet, desde 25 de fevereiro eles atacam os sites do Anonymous. O grupo Killnet surgiu no início de 2022 e fornece serviços pagos ilegais para a realização de ataques DDoS.
Em 25 de fevereiro, o grupo Anonymous declarou uma “guerra cibernética” contra a Rússia e realizou ataques em massa a sites de mídia populares. Depois disso, em 28 de fevereiro, foi realizada uma desfiguração maciça nas maiores mídias da Rússia – os sites da TASS, Kommersant, Fontanka, RBC, Forbes, Izvestia, Znak. com, BURO 24/7, Mel, E1, “Tais coisas”, bem como a edição bielorrussa do Onliner.bu. As páginas apareciam com o mesmo conteúdo – um apelo antiguerra, supostamente em nome de jornalistas, assinado pelo grupo Anonymous.
Em 26 de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento Digital da Rússia informou que os usuários do portal de serviços públicos poderiam encontrar dificuldades ao utilizar os serviços do site devido a ataques cibernéticos.
Com agências de notícias internacionais
