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Grupo de SC rouba R$ 100 milhões com golpe de criptomoedas

Da Redação
28/02/2024

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 27, a Operação Fast, que visa combater uma organização criminosa que aplicava golpes com criptomoedas em Santa Catarina e no Paraná. Segundo a PF, os criminosos movimentaram R$ 100 milhões realizando golpes com criptomoedas e NFTs (tokens não-fungíveis, em inglês).

A organização criminosa, baseada em Balneário Camboriú, desenvolveu diversos projetos interligados, pelos quais os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros por meio de corretoras de criptomoedas. As vítimas compravam criptomoeda, mas não conseguiam negociá-las, pois ficavam em um banco digital criado pelo grupo. O lançamento foi promovido em uma feira de criptoativos em Dubai.

Posteriormente, a organização também passou a atuar na comercialização de franquias de mobilidade urbana, o que continua sendo divulgado pelos integrantes. Foram identificadas aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior.

Na ação da PF, foram cumpridos dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Itajaí, Balneário Camboriú, Curitiba e Londrina. Também foram executadas medidas de sequestros e bloqueios de bens de cinco pessoas e três empresas.

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Os integrantes do grupo responderão pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão.

A investigação foi iniciada após análise de denúncias recebidas pelo canal oficial da Polícia Federal em Itajaí para tratamento de informações sobre pirâmides financeiras ([email protected]). A PF reforça que as denúncias encaminhadas por esse canal são tratadas com total sigilo.

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