Governo dos EUA aponta as vulnerabilidades mais exploradas

Da Redação
13/05/2020

Os bugs listados são explorados com frequência por cibercriminosos ‘estrangeiros’ em ataques direcionados tanto ao setor público quanto ao privado e podem ser corrigidos inclusive com simples atualizações

A CISA, Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura de Segurança dos EUA, juntamente com o FBI, publicaram esta semana um alerta com orientações sobre algumas das vulnerabilidades que estão sendo mais utilizadas em ataques cibernéticos. São bugs, destaca o comunicado, rotineiramente explorados por hackers estrangeiros em ataques direcionados tanto ao setor público quanto ao privado dos EUA. As duas agências chamam a atenção para o fato de que os riscos associados a essas vulnerabilidades podem ser atenuados “através de um esforço maior para corrigir sistemas e implementar programas para manter os sistemas atualizados”.

Entre 2016 e 2019, os agentes de ameaças tentaram comprometer os sistemas principalmente através de vulnerabilidades no Microsoft Office (CVE-2017-11882, CVE-2017-0199, CVE-2012-0158, CVE-2015-1641), Apache Struts (CVE-2017- 5638), Microsoft SharePoint (CVE-2019-0604), Microsoft Windows (CVE-2017-0143), Microsoft .NET Framework (CVE-2017-8759), Adobe Flash Player (CVE-2018-4878) e Drupal (CVE -2018-7600).

Ao tentar explorar esses problemas de segurança, os atacantes tentaram implantar uma ampla gama de famílias de malware, incluindo Loki, FormBook, Pony / FAREIT, FINSPY, LATENTBOT, Dridex, JexBoss, China Chopper, DOGCALL, FinFisher, WingBird, Toshliph, UWarrior e Kitty, entre outros.

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As três vulnerabilidades que os atores de ameaças patrocinados pelo estado naa China, Irã, Coréia do Norte e Rússia estão abusando com mais freqüência do Microsoft Office e foram corrigidas há muito tempo: CVE-2017-11882, CVE-2017-0199 e CVE-2012- 0158. Em outras palavras, falta apenas que os usuários – pessoas físicas e jurídicas – apliquem as correções.

De acordo com a análise técnica do governo, os ciberataques maliciosos geralmente exploram as vulnerabilidades na tecnologia Microsoft Object Linking and Embedding (OLE). O OLE permite que documentos tenham conteúdo incorporado de outros aplicativos, como planilhas. Após o OLE, a segunda tecnologia vulnerável mais relatada foi a plataforma de Web Apache Struts, diz o alerta.

Em 2015, o governo americano avaliou que o CVE-2012-0158 (do MS Office) foi o mais usado nas operações cibernéticas dos atores chineses, e essa vulnerabilidade continua sendo amplamente usada por esses hackers. “Essa tendência sugere que as organizações ainda não implementaram amplamente os patches para essa vulnerabilidade e que os ciber atores estatais chineses podem continuar a incorporar velhas falhas em sua operação”, diz o governo dos EUA.

Em 2020, além das vulnerabilidades mencionadas, os atores de ameaças começaram a explorar amplamente falhas de VPNs (CVE-2019-19781 e CVE-2019-11510), configurações incorretas do Microsoft Office 365 e deficiências de segurança cibernética, como um treinamento inadequado dos funcionários em engenharia social e a falta de planos de recuperação e contingência do sistema.

Com agências internacionais

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