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Google divulga dados sobre hacking apoiado por governos

Da Redação
01/12/2019

Mais de 90% desses ataques no terceiro trimestre envolveram tentativas de convencer os usuários a entregar suas credenciais de conta, incluindo códigos de autenticação de dois fatores

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O Grupo de Análise de Ameaças (TAG) do Google divulgou nesta semana alguns dados sobre tentativas de hacking e desinformação apoiadas por governos. A empresa alerta usuários sobre tentativas de hacking patrocinado por estado-nação há vários anos e envia milhares de avisos todos os meses.

Em um post publicado na semana passada, Shane Huntley, do Google TAG, revelou que mais de 12 mil avisos foram disparados por tentativas de phishing patrocinadas por governos foram enviados a usuários em 149 países no terceiro trimestre. A empresa diz que o número de avisos permaneceu aproximadamente o mesmo de igual período de 2017 e 2018.

Os Estados Unidos foram o alvo número um desse tipo de tentativas de ataque no período entre julho e setembro deste ano, seguidos pelo Paquistão.

Mais de 90% desses ataques envolveram tentativas de convencer os usuários a entregar suas credenciais de conta, incluindo códigos de autenticação de dois fatores, o que permitiria ao invasor assumir o controle da conta.

O Google fornece um serviço chamado APP (Advanced Protection Program), que usuários de alto risco, como jornalistas e ativistas de direitos humanos, podem aproveitar para proteger melhor suas contas através do uso de chaves de segurança de hardware.

O TAG do Google monitora as atividades de mais de 270 grupos de ameaças que lançam ataques direcionados ou campanhas apoiadas por governos. Suas operações são direcionadas a entidades em mais de 50 países, e seu objetivo é principalmente reunir inteligência, roubar propriedade intelectual, lançar ataques destrutivos, rastrear ativistas e dissidentes ou espalhar informações falsas.

Um desses grupos é o Sandworm, vinculado à Rússia, que nos últimos anos carregou ou tentou carregar vários aplicativos Android maliciosos na Google Play Store. Alguns desses aplicativos foram direcionados a usuários na Coréia do Sul e na Ucrânia. Quanto às campanhas de desinformação direcionadas recentemente, o Google mencionou uma operação de influência vinculada à Rússia destinada a vários países da África e uma campanha direcionada às províncias de Papua e Papua Ocidental da Indonésia.

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