Uma quadrilha foi presa após aplicar golpes em empresários e efetuar saques fraudulentos pela internet em clientes de um banco. Quatro pessoas estão presas desde o início da semana e três foram conduzidas coercitivamente ao 1º Distrito Policial de Goiânia. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos pela Polícia Civil. Computadores, dinheiro, uma impressora, aparelhos, um colete de fiscal tributário, celulares e chips foram apreendidos. As investigações tiveram início há quatro meses.
A polícia chegou ao grupo após denúncia da entidade financeira, que informou que os correntistas estavam sendo vítimas de uma quadrilha que captava dinheiro das contas pela internet. O dinheiro das vítimas era utilizado para quitação de débitos junto ao fisco estadual e federal, informa o delegado titular do 1º DP, Izaías de Araújo.
José Onofre Caetano, de 65 anos, se passava por fiscal tributário. Ele ia até as empresas e propunha aos proprietários a quitação dos tributos devidos por meio de precatórios. Com isso, os empresários precisariam pagar apenas 70% do valor da dívida, quantia que era embolsada pela quadrilha.
Além de José Onofre, também foram presos Diego Couto Lima, de 26 anos, que atuava como hacker e invadia as contas correntes das vítimas; Jordson Gomes de Oliveira, 55 anos, contador e Leônidas Lino, 64 anos, apontado como chefe da quadrilha. Leônidas Lino já havia sido preso pela Polícia Federal em 2006, na Operação Sanguessuga, que investigava o superfaturamento na compra de ambulâncias. Leônidas é irmão do ex-deputado federal pelo Mato Grosso, Lino Rossi, também envolvido no esquema dos veículos superfaturados.