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Gestor deve ser exigente em contratos de backup

Incidentes causados pelos mais diversos malwares têm alertado gestores de TI e de segurança para a necessidade de manterem atualizadas suas estratégias de backup e de restore dessas cópias de segurança. Sejam estruturadas internamente ou por meio de provedores de serviços, há exigências fundamentais para garantir uma operação sempre bem-sucedida, e das quais os gestores não devem abrir mão. A afirmação é de Danny Allan, CTO da Veeam, empresa que se especializou em tecnologias para geração, armazenamento e restauração de cópias de segurança.

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Para ele, os principais desafios dos clientes que contratam serviços de backup estão em conseguir o atendimento de três exigências por parte dos fornecedores: “Os clientes devem fazer três questionamentos ao contratar serviços de backup: o provedor segue a regra 3-2-1, com três cópias dos dados, em dois tipos de mídia diferentes, com uma cópia externa? O provedor garante imutabilidade ou um isolamento (air gap) para evitar a exclusão, criptografia ou perda de dados do backup? Esse provedor verifica de forma consistente a rápida recuperação dos dados, para que eu saiba se de fato posso recuperar em caso de perda de dados?”

Mesmo com todas essas garantias, existem ainda outros desafios, como no caso de backups dos clientes que possuem grandes volumes de dados, acrescenta o executivo. A solução no caso da Veeam, segundo ele, é uma estrutura “escalonada horizontalmente, com múltiplos movimentadores de dados e quantidade máxima de largura de banda alocada para a plataforma”. Além disso, Allan diz que são empregados “recursos inovadores e diferenciadores, como dados autodescritivos, para garantir a confiabilidade na recuperação, sem dependência de um sistema de arquivos central. Podemos proteger os dados nativamente no data center do cliente ou em nuvem, ou podemos mover o backup (ou uma cópia dele) para um local alternativo, para garantir a máxima proteção, com o modelo de custo mais eficiente”.

A velocidade de recuperação, segundo o executivo, depende de uma série de variáveis, “incluindo modo de backup, movimentadores de dados, IOPS de disco, largura de banda e muito mais. Usando o modo NFS direto, por exemplo, cada movedor de dados pode recuperar mais de 700 MB / s. Isso escala linearmente com a adição de mais movimentadores de dados. Além da velocidade de movimentação de dados, no nosso caso patenteamos muitas inovações, como Application Item Recovery e Instant Recovery, que ajudam a trazer os dados de volta o mais rápido possível – mesmo quando esses dados podem ser armazenados em armazenamento remoto de objetos em nuvem”.

Danny Allan, CTO da Veeam

De todo modo, Allan afirma que “nunca deve haver o caso de um erro de restauração. A Veeam sempre incluiu recursos para validar recuperações. No entanto, se o cliente ignorar a validação de recuperação, é importante observar que os backups no nosso caso são autodescritivos e você sempre pode recuperar uma instância dos dados, desde que tenha o arquivo de backup. Não é suficiente focar no backup; velocidade, granularidade e segurança da restauração devem ser fatores críticos para determinar a solução de proteção de dados moderna e correta”.

Com informações da assessoria de imprensa