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Bancos gastaram R$ 5,7 mi com treinamentos em cibersegurança

Da Redação
25/05/2022

O gastos totais dos bancos em tecnologia, englobando despesas e investimentos, devem atingir R$ 35,5 bilhões neste ano, o que, se confirmado, representará aumento de 18% em relação ao orçamento de 2021. É o que revela o primeiro volume da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022, realizada pela Deloitte, qual também indica que os investimentos em tecnologia estão direcionados ao que está no topo da agenda tecnológica das instituições financeiras: segurança cibernética, inteligência artificial, 5G, cloud e big data.

Em 2021, o investimento dos bancos em tecnologia totalizou R$ 30,1 bilhões, cifra 13% superior ao apurado em 2020. Esse resultado foi puxado por um aumento de 27% nos investimentos, enquanto as despesas aumentaram 6% em relação ano anterior. 

De acordo com a estimativa calculada com base nos dados enviados pelos bancos, a participação do orçamento destinado a softwares registrou forte tendência de crescimento, tendo sido ampliada, em 2021, em sete pontos percentuais em relação a 2020 e chegando a praticamente 60% dos investimentos totais. 

Entre os destaques nos investimentos realizados em software estão os destinados a infraestrutura (softwares de gerenciamento de aplicativos, de informações, de armazenamento e de segurança de operações, entre outros). Entre os bancos pesquisados, esses investimentos em software de infraestrutura eram de R$ 600 milhões em 2020 e foram para R$ 1,1 bilhão em 2021, aumento de 83%. Já entre as despesas em hardware, as destinadas a cloud pública cresceram 200% entre 2020 e 2021, passando de R$ 200 milhões para R$ 600 milhões. 

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Chamam a atenção os investimentos e o número de pessoas envolvidas em treinamentos de segurança cibernética, o que, segundo o estudo, demonstra a fusão de tecnologia e treinamentos para uma transformação contínua e efetiva. Somente em  treinamentos em segurança cibernética para todos os profissionais, os bancos investiram R$ 5,7 milhões em 2021 para treinar 93,6 mil pessoas, o que representa um crescimento de 138% em relação ao ano anterior.

Já o investimento destinado aos treinamentos em cibersegurança para os profissionais de tecnologia da informação saltou 268%, de R$ 158,8 mil em 2020 para R$ 583,7 mil no ano passado. O número de pessoas treinadas subiu 28%, passando de 5,4 mil em 2020 para 6,9 mil em 2021.

De acordo com a Deloitte, participaram da parte quantitativa deste segundo volume do levantamento 17 bancos, que representam 82% dos ativos da indústria bancária no país.

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