Os líderes do G7, que se encontraram na Itália na semana passada, decidiram “tomar medidas críticas para fortalecer a segurança cibernética da cadeia de fornecimento global das tecnologias-chave utilizadas para gerir e operar sistemas de eletricidade, petróleo e gás natural em todo o mundo”. A informação foi prestada pelo Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
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A iniciativa servirá para combater os contínuos ataques cibernéticos que visam sistemas energéticos em todo o mundo, que são “vulneráveis a perturbações. À medida que novas tecnologias digitais de energia limpa são integradas, devemos garantir que sejam ciberseguras para evitar a destruição ou interrupção dos serviços”, disse Sullivan.
Tais ataques a empresas de energia — como o ataque de ransomware à Colonial Pipeline nos EUA ou outros incidentes envolvendo empresas de energia na Europa — continuaram a perturbar governos em todo o mundo e a gerar regulamentações. O G7 – composto por Itália, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Japão – discutiu uma série de questões relacionadas com a segurança cibernética, incluindo ransomware, ataques cibernéticos do governo chinês e ataques russos na Ucrânia.
Numa longa declaração, os líderes observaram que o sector da energia continua a ser “fortemente alvo de países adversários e criminosos” com ataques cibernéticos. Eles se comprometeram a aumentar a resiliência e a segurança, ao mesmo tempo que encorajaram os fabricantes a construir produtos mais seguros. “Para incentivar as empresas de tecnologia a construir produtos mais seguros para a Internet das Coisas, exploraremos prontamente caminhos para estabelecer o reconhecimento mútuo de esquemas para produtos confiáveis e ciberseguros”, afirmaram no comunicado.