O roubo de informações bancárias e de cartões de crédito é o principal objetivo dos criminosos cibernéticos e o número de ataques barrados pelo G DATA Bank Guard aumentou 45% nos últimos meses, o que ratifica a importância de se ter uma solução de proteção contra este tipo de ameaça.
Um relatório da G Data, fornecedora de soluções antivírus, representada no Brasil pela FirstSecurity, revela que 72% dos malwares bancários são destinados às instituições financeiras em países de língua inglesa: Estados Unidos (36%), Reino Unido (24%) e Canadá (12%). Bancos com sede na França e na Alemanha tiveram 4% do alvo destes trojans bancários. Os usuários do Paypal (5,75%) e os do site de leilões online eBay (4,83%) também são alvos do ataques, ocupando, respectivamente, a terceira e a quarta posição no ranking.
A melhoria e a adoção de novas medidas de segurança por parte dos bancos têm dificultado o trabalho dos cibercriminosos, mas, mesmo assim, o número de ataques continua crescendo. A análise do número de ataques barrados pela solução G DATA BankGuard reforça esta movimentação dos criminosos nesta área, comenta Ralf Benzmüller, responsável pelo trabalho dos especialista da G Data.
Os trojans bancários Tinba, Bebloh, ZeuS, Vawtrak e Swatbanker têm sido os mais ativos, segundo o relatório da G Data. As infecções provocadas por Tinba e Bebloh e as diferentes variantes de Zeus não evoluíram, mas se mantêm constantes ao longo do tempo. O trojan Vawtraktem tem mantido suas taxas de infecção em crescimento, enquanto que o Swatbanker (dentro da família Cridex) mantém suas taxas de infecção diretamente vinculadas às campanhas de spam que o propaga, aparecendo e desaparecendo em função de tais campanhas.
