Segundo dados da E-bit, empresa especializada em informações do setor de comércio eletrônico, as vendas durante a Black Friday, realizada no último dia 28 de novembro no Brasil, cresceram 51% em relação ao ano passado (2,092 milhões de pedidos), movimentando R$ 1,16 bilhão em compras nas lojas on-line em todo o país. Se as lojas virtuais estiveram atentas à realização de promoções e aos investimentos em infraestrutura necessários para atender o expressivo aumento da demanda, a data com certeza não passou despercebida pelos fraudadores que aproveitaram a oportunidade para disparar milhões de spams, *spear phishing *(um golpe com informações personalizadas que podem levar o destinatário a crer que ela veio de uma fonte legítima) e mensagens de *phishing* para capturar as informações do consumidor mais desatento. O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.BR) ainda não divulgou dados relativos aos incidentes de segurança registrados durante a Black Friday 2014 mas, no ano passado, foram enviados 993.880 e-mails do tipo spam e registradas 352.925 tentativas de *phishing*. “O cenário não parece ter mudado muito em relação a 2014 e não será nenhuma surpresa se os incidentes de segurança tiverem crescido na mesma proporção do volume de vendas *on-line*”, avalia Raul Pavão, diretor regional de negócios da Vasco Data Security, empresa líder em software de segurança e especializada em produtos e serviços de autenticação forte, no Brasil. Raul lembra que, quando compram online os consumidores estão se expondo a certos riscos. “Isso é um fato. Na divulgação de dados pessoais ou de cartão de crédito de uma forma não segura, informações confidenciais podem ser facilmente interceptadas por fraudadores que farão uso indevido dessas informações para lucro pessoal. Os varejistas devem oferecer um método seguro transação aos seus clientes. Grande parte do ônus deve recair sobre o varejista on-line”. “Entretanto, os consumidores on-line devem estar cientes de como fazer compras com segurança. Os varejistas podem – e devem – fazer mais para promover compras on-line seguras. Ao aumentar a conscientização dos consumidores sobre os perigos presentes no mundo virtual e dos investimentos das empresas em ferramentas e soluções tecnológicas para mitigar as ameaças inerentes ao e-commerce, será possível minimizar os riscos e assim transformar a realização de compras na Internet em uma experiência mais tranquila e segura”, conclui. .pb. *19 3385-2284 [ fixo ]* *19 9 9708-0832* *[ vivo ]* http://br.linkedin.com/in/pjldbrito Meu noticiário sobre ciberdefesa e cibersegurança está em: www.cisoadvisor.com.br
