A parceria irá oferecer o primeiro score de ameaça cibernética baseado em metodologia de análise de padrões comportamentais que, além de medir a probabilidade de infecção por malware e violação dos dados em uma rede (ou em dispositivos conectados a ela), possibilitará a identificação precoce de novos padrões para uma tomada de ação imediata. Essas análises irão registrar comportamentos suspeitos em dispositivos, servidores e dos usuários, de maneira similar à solução de fraude de cartões da FICO, que identifica instantaneamente bilhões de transações de cartão de crédito em todo o mundo, a cada dia. Por meio do score de ameaça cibernética, os clientes da FICO e da iboss serão capazes de quantificar, com exatidão, essas ameaças e remediá-las em tempo real, a fim de interromper os ataques e a perda de dados antes que ocorram.
A FICO e a iboss Cybersecurity objetivam reduzir drasticamente o tempo que uma organização leva para detectar uma ameaça avançada que viole sua infraestrutura. Os dados são frequentemente roubados em minutos ou horas após a invasão. Entretanto, um estudo realizado pelo Instituto Ponemon, de 2015, constatou que o tempo médio necessário para detectar uma ameaça avançada foi de 98 dias para varejistas e 196,5 dias (mais de seis meses) para instituições de serviços financeiros. A falta de detecção em tempo real é um dos motivos pelos quais os ciberataques custaram às empresas aproximadamente 400 bilhões de dólares no ano passado, além de desgastarem a confiança do cliente.
“Nossa plataforma de processo distribuído, modular e na nuvem, combinada aos analytics em tempo real da FICO, lida com os pontos cegos na proteção de uma empresa”, disse Peter Martini, presidente da iboss Cybersecurity. “O malware se transforma rapidamente para fugir das defesas mais comuns, e com nossas tecnologias combinadas, somos capazes de adaptar-nos rapidamente, para detectar o que os outros sistemas deixam escapar, incluindo ataques que mascaram a comunicação usando o software TOR, como o malware trojan Zeus64 e o ransomware Locky. O melhor de tudo é que a nossa arquitetura de segurança modular permite que a tecnologia da FICO possa ser implantada, rápida e facilmente, em organizações distribuídas”.
“A FICO é pioneira no uso de inteligência artificial para o combate aos crimes financeiros, com o FICO Falcon Fraud Manager, que protege bilhões de cartões de pagamento em todo o mundo”, diz Doug Clare, vice-presidente de Soluções de Cibersegurança da FICO. “Nossos cientistas de dados detêm mais de 100 patentes relacionadas a analytics de comportamento em tempo real para a detecção de ataques, cuja eficiência já foi fortemente comprovada em instituições financeiras e de telecomunicações. Com a iboss, nós descobrimos o parceiro perfeito para utilizar essas tecnologias contra um dos principais problemas que a sociedade enfrenta nos dias de hoje”.