Um funcionário do FBI disse ontem que o órgão obteve mais de sete mil chaves de decodificação do ransomware LockBit. As chaves foram obtidas quando forças policiais internacionais conseguiram invadir os servidores dos criminosos, em 20 de Fevereiro deste ano. Agora, o FBI publicou um formulário de contato para que as vítimas se identifiquem e possam, eventualmente, receber uma chave para decodificar arquivos.
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Bryan Vorndran, diretor-assistente da Divisão Cibernética do FBI, disse ontem na Conferência de Boston sobre Segurança Cibernética que a agência pode ajudar as vítimas a recuperar dados criptografados pelo ransomware LockBit. O formulário instrui as vítimas a entrar em contato com o Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI. As organizações que preencherem o formulário serão contactadas pela agência.
Organizações cujos arquivos foram criptografados pela versão 3.0 do ransomware LockBit também podem tentar recuperar seus arquivos usando um descriptografador desenvolvido pela polícia japonesa, que está disponível no site do projeto NoMoreRansom.
Acredita-se que o malware LockBit tenha sido usado em mais de 2.400 ataques em todo o mundo, sendo mais de 1.800 só nos Estados Unidos.
Os associados dessa plataforma causaram bilhões de dólares em danos e receberam pelo menos US$ 125 milhões em pagamentos de resgate, mas as autoridades dizem que eles retiveram os dados que roubaram, mesmo depois que as organizações pagaram resgate.
foi acusado e sancionado. Uma recompensa de US$ 10 milhões foi oferecida pelo governo dos EUA por informações sobre os líderes da LockBit.
Vorndran, do FBI, disse que o líder do grupo, Dimitry Yuryevich Khoroshev, um cidadão russo de 31 anos, tentou convencer as autoridades a “pegar leve com ele, atacando seus concorrentes, informando os nomes de outros operadores de ransomware como serviço”, mas acrescentou: “Não vamos pegar leve com ele”.
