FBI e CISA alertam para influência de fake news na eleição americana

Da Redação
02/10/2020

Os americanos foram alertados que as mídias online e periódicos podem ser usados ​​para espalhar fake news e semear a discórdia neste período que antecede a eleição presidencial. O alerta foi feito em conjunto pelo FBI e a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA). O comunicado veio como parte de uma série de anúncios detalhando ameaças que poderiam afetar o resultado da eleição.

Os eleitores foram advertidos que atores estrangeiros podem compartilhar artigos contendo informações incorretas em periódicos que parecem ter o apoio publicações supostamente ligadas a instituições acadêmicas. A CISA e o FBI disseram que tais táticas dissimuladas foram usadas por governos estrangeiros para influenciar a eleição presidencial em 2016. 

“Os serviços de inteligência estrangeiros têm usado periódicos online, incluindo alguns de alcance global, para exacerbar a desunião e a disfunção nos Estados Unidos, ao mesmo tempo que desinformam ou enganam os eleitores”, afirma o alerta.

Outras fontes potenciais de desinformação destinadas a incitar a divisão e ofuscar a verdade podem incluir sites e mídia social. “Sabe-se que os serviços de inteligência estrangeiros usam sites, incluindo revistas online pseudo-acadêmicas, para divulgar artigos com informações enganosas ou não comprovadas”, afirma o alerta.

“Esses sites poderiam ser usados na tentativa de manipular a opinião pública, aumentar divisões sociais, causar confusão generalizada, desacreditar o processo eleitoral e minar a confiança nas instituições democráticas dos EUA”, completa o comunicado.

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Os americanos foram informados de que a desinformação, desde declarações não verificadas a propaganda direta, poderia ser criada e lavada por meio de uma variedade de fontes online para prejudicar ou aumentar a reputação dos candidatos.

O FBI e a CISA debateram vários tópicos que podem ser alvo de campanhas de desinformação que exploram mídias online. Especificamente, eles alertaram os americanos a serem cautelosos com jornais pseudo-acadêmicos “fazendo alegações de supressão de eleitores, amplificando relatórios de ataques cibernéticos reais ou supostos à infraestrutura eleitoral, alegando fraude eleitoral ou eleitoral e divulgando outras informações destinadas a convencer o público da ilegitimidade da eleição”.

Para evitar serem enganados, os usuários americanos da internet foram instados a desconsiderarem conteúdos que fazem afirmações que não podem ser comprovadas e a buscar informações apenas em fontes verificadas e confiáveis. Pediram também para verificarem os fatos antes de compartilhar qualquer conteúdo e relatar conteúdo suspeito sempre que possível.

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