ciberdefesa

EUA, Inglaterra e Índia, os mais atingidos em ataques desde 2006

Levantamento do CSIS lista os incidentes cibernéticos mais relevantes desde 2006, que atingiram de agências governamentais a bancos
Da Redação
19/08/2020

O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), uma instituição de pesquisa sediada em Washington, fez um estudo sobre os incidentes cibernéticos mais relevantes desde 2006,  para  avaliar o seu impacto nas economias. Entre os países atingidos, a maior frequência está nos Estados unidos, com Inglaterra em segundo lugar. O foco do levantamento foi localizar os ataques que atingiram agências governamentais, órgãos de defesa e empresas que desenvolvem alta tecnologia ou crimes econômicos com perdas da ordem de milhões de dólares. 

O resultado foi uma lista de 48 páginas registrando os ataques com os países  atingidos. O primeiro registro está em maio de 2006, quando as redes do Departamento de Estado dos Estados Unidos foram invadidas por pessoas não identificadas, que fizeram download de terabytes de informação. O governo americano considerou que essas pessoas tinham relação com uma potência externa, mas não foi possível identificar isso como um ato de guerra ou associá-las com absoluta certeza a um outro país.

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Como vítima habitual, os Estados Unidos aparecem 156 vezes nessa lista, que cobre o período de maio de 2006 até junho de 2020, com 30 grandes incidentes no ano de 2018, que foi considerado o pior nesse intervalo. Naturalmente que esse não é o número total de ciberataques contra o país. Esses foram apenas aqueles considerados relevantes  Pelo CSIS,  conforme a qualificação do alvo atingido.

A Inglaterra, vem em segundo lugar, e o governo publicou esta semana um relatório indicando significativas interferências no processo eleitoral durante a última década, por meio de ataques cibernéticos atribuídos principalmente à Rússia. Foram, segundo o relatório, 47 ciberataques no período de 14 anos cobertos pelo estudo. 

O terceiro lugar é da Índia, que sofreu 23 ataques no mesmo período, direcionados a agências governamentais, órgãos de defesa e empresas de tecnologia ou instituições financeiras, que tiveram grandes perdas.

Embora o estudo aponte para riscos elevados, um dos analistas do CSIS, James Andrew Lewis, opina que a possibilidade de uma catástrofe cibernética pode ser apenas imaginária. Num artigo publicado ontem, ele afirma: “Um ataque cibernético catastrófico foi previsto pela primeira vez em meados da década de 1990. Desde então, as previsões de uma catástrofe têm aparecido regularmente e entrado na consciência popular. Isso captura nossa imaginação, mas após uma análise ela permanece inteiramente imaginária e tem valor duvidoso como base para a formulação de políticas. Nunca houve um ataque cibernético catastrófico”. 

Com agências internacionais

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