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Espanha e Portugal descartam ataque no blackout

O executivo Eduardo Prieto, presidente da operadora de energia elétrica nacional da Espanha, a Red Eléctrica, disse hoje que a queda de energia que deixou a maior parte do país e de Portugal sem energia, na segunda-feira, não foi um erro da empresa. Elel afirmou que as descobertas preliminares sugerem não ter havido “nenhum tipo de interferência nos sistemas de controle” que pudesse sugerir um ataque, repetindo o que disse na véspera o primeiro-ministro português Luís Montenegro. Ambos descartaram, dessa forma, a ocorrência de qualquer incidente cibernético associado ao blackout. Apesar disso, o Tribunal Superior da Espanha ainda está analisando essa possibilidade, porque isso faz parte de sua investigação.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) de Portugal disse que “ainda não sabe a causa do apagão” e que sua investigação está em andamento. O presidente da agência, José Manuel Moura, disse a repórteres na quarta-feira que não houve “nenhuma vítima” no corte de energia de segunda-feira.

O problema começou pouco depois das 12h30 de segura-feira, dia 28 de Abril, quando a potência disponibilizada para a Espanha perdeu 15 gigawatts ou cerca de 60% da demanda, disse o primeiro-ministro Pedro Sánchez. Houve dois “eventos de desconexão” significativos antes da queda de energia, disse a operadora Red Eléctrica. Embora a rede espanhola tenha conseguido se recuperar do primeiro evento, o diretor de operações de sistemas, Eduardo Prieto disse que o segundo foi mais prejudicial, progredindo a ponto de causar interrupções no sistema elétrico da França e produzindo “uma desconexão maciça”.