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Engenharia social ganha mais espaço em ataques

A Proofpoint acaba de publicar o relatório “O fator humano 2025 – Vol. 1: Engenharia social”, que revela como a ferramenta mais perigosa de um hacker pode ser a habilidade de manipular o cérebro através de engenharia social: uso de personas falsas, conversas inocentes e histórias para induzir ações. Sob as circunstâncias certas, essa abordagem é mais eficaz que ataques técnicos.

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Principais conclusões do estudo em âmbito global:

  • Ameaças multicanais e difíceis de detectar: ataques estão explodindo para múltiplos canais, como ataques TOAD (Telephone-Oriented Attack Delivery), que ignoram defesas tradicionais. A Proofpoint bloqueia 117 milhões desses ataques anualmente. Táticas
    semelhantes se expandem para plataformas como Microsoft Teams.
  • Golpes de “Pig Butchering” em ascensão: receitas de golpes de “pig butchering” (fraude com criptomoedas) aumentam 40%, expandindo-se para a fraude de emprego. Perdas atingiram US$ 3,9 bilhões, com um aumento de 210% nos depósitos em 2024.
  • IA generativa e fraudes localizadas: a IA generativa (GenAI) facilita fraudes multilíngues e com alvo regional. Exemplo: TA2900 envia golpes de aluguel em francês, possivelmente escritos com IA.
  • APTs usando conversas benignas: atores APT (Ameaças Persistentes Avançadas) estão usando conversas benignas para construir confiança. Cerca de 25% das campanhas de phishing patrocinadas pelo estado começam com e-mails “benignos”.
  • Mudança de táticas: AFF em alta, extorsão em baixa, e Taylor Swift. Fraude de Taxa Antecipada (AFF) aumenta 47%, enquanto a extorsão diminui 68%. Golpes AFF, como ofertas de emprego falsas, são mais eficazes que ameaças. Inclusive, a turnê musical “The
    Eras Tour” de Taylor Swift foi usada em ofertas de emprego fraudulentas.