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DMARC avança nos DNS, mas ainda é pouco

O Google e o Yahoo endureceram suas políticas para remetentes de e-mails em massa, impulsionando a adoção do padrão DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting, and Conformance) no DNS do servidor remetente. Desde a implementação dessas restrições, 2,3 milhões de organizações passaram a adotar políticas DMARC, reduzindo as vulnerabilidades a phishings e à falsificação de remetentes.

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Em fevereiro de 2024, 91,38% dos domínios globais não tinham um registro DMARC. No entanto, até dezembro de 2024, a adoção dobrou em relação a 2023, com 2,32 milhões de novos domínios protegidos entre os 72,85 milhões analisados. Empresas públicas lideraram essa mudança, com destaque para a Áustria (+28,31%), Japão (+19,44%) e Espanha (+16,5%).

Além do DMARC, o uso do BIMI (Brand Indicators for Message Identification) também cresceu, permitindo que logotipos de marcas apareçam nos e-mails. A adoção do BIMI aumentou na Áustria (+17,1%), Espanha (+15,5%) e Alemanha (+15,15%), refletindo a transição para políticas DMARC mais rígidas.

Apesar dos avanços, 86,62% dos domínios ainda estão sem proteção adequada. Para melhorar a segurança e evitar problemas de entrega de e-mails, a configuração correta de DMARC, DKIM, SPF e FcrDNS é essencial, especialmente diante das exigências cada vez mais rigorosas dos provedores de e-mail.