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Divisão automotiva da ThyssenKrupp sofre ciberataque

Da Redação
27/02/2024

A gigante siderúrgica ThyssenKrupp confirma que hackers violaram os sistemas de TI em sua divisão automotiva na semana passada, forçando a empresa a desligá-los como parte das medidas de resposta e contenção. A ThyssenKrupp AG é uma dos maiores produtoras de aço do mundo, empregando mais de 100 mil funcionários e receita anual de mais de US$ 44,4 bilhões.

A empresa é um integrante crucial da cadeia de fornecimento global de produtos que utilizam o aço como material em vários setores, incluindo máquinas, automotivo, elevadores e escadas rolantes, engenharia industrial, energia renovável e construção.

Em comunicado, a ThyssenKrupp afirma que sofreu um ataque cibernético na semana passada que impactou sua divisão de produção de carrocerias automotivas. “Nossa unidade de negócios ThyssenKrupp Automotive Body Solutions registrou acesso não autorizado à sua infraestrutura de TI na semana passada.” “A equipe de segurança de TI da Automotive Body Solutions reconheceu o incidente numa fase inicial e desde então tem trabalhado com a equipe de segurança de TI do Grupo ThyssenKrupp para conter a ameaça”, completa a nota.

A ThyssenKrupp esclareceu que nenhuma outra unidade de negócio ou segmento foi impactada pelo ataque cibernético, que foi contido na divisão automotiva.

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Esta não é a primeira vez que a empresa é vítima de um ataque cibernético. Em janeiro de 2021, uma subsidiária da ThyssenKrupp revelou que foi vítima de um ataque cibernético de ransomware, que levou à criptografia de seus servidores e estações de trabalho de funcionários.

Em agosto de 2020, a ThyssenKrupp System Engineering foi atingida pelo grupo de ransomware Mount Locker. E em dezembro do mesmo ano, o grupo de empresas ThyssenKrupp Materials com sede nos EUA e Canadá foi violado pelo grupo de ransomware NetWalker. Os hackers conseguiram acessar informações confidenciais de RH e documentos sobre funcionários atuais e ex-funcionários da empresa. As informações confidenciais acessadas pelos invasores incluíam o SSN e informações de contas bancárias de funcionários. Com agências de notícias internacionais.

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