O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, aprovou no dia 7 de janeiro a criação do Bureau de Segurança do Ciberespaço e Tecnologias Emergentes (CSET), um órgão anunciado em junho de 2019. Sua missão será ajudar os EUA e seus aliados a lidar melhor com a expansão das ameaças cibernéticas externas, sendo ao mesmo tempo um passo para organizar a diplomacia de segurança do ciberespaço americano e das tecnologias emergentes.
China, Rússia, Irã e Coréia do Norte são considerados pelos Estados Unidos como ameaças à sua segurança nacional, junto com “outros concorrentes e adversários cibernéticos e de tecnologias emergentes”, ressaltou o Departamento de Estado no comunicado sobre o assunto.
Veja isso
EUA: ataque ao Departamento de Estado
Força-tarefa acusa Rússia pelas invasões do SolarWinds
A agência também observa que na verdade os desafios colocados por esses adversários aumentaram significativamente desde que a intenção de criar o CSET foi anunciada.
Algumas questões de políticas de segurança do ciberespaço internacional e de tecnologias emergentes que estarão a cargo do CSET serão “proteger o ciberespaço e tecnologias críticas, reduzir a probabilidade de conflito cibernético e prevalecer na competição cibernética estratégica”, diz o Departamento de Estado.
A partir de agora, o CSET poderá avançar e tratar com parceiros e aliados questões de segurança nacional. Em setembro de 2020, o US Government Accountability Office (GAO) emitiu um relatório sublinhando que o Departamento de Estado não envolveu agências federais relevantes em seu esforço para estabelecer o CSET Bureau, especialmente estando essas agências também envolvidas em cibersegurança.
Em sua resposta ao GAO, o Departamento de Estado argumentou que essas agências não o consultaram ao reorganizar seus recursos de segurança cibernética. No entanto, o Departamento de Estado disse que consultou os comitês de supervisão do Congresso.
Com agências internacionais