
A transformação digital pode fazer maravilhas. Mas embora ela ajude as empresas a operarem de modo mais inteligente, abre uma grande quantidade de vulnerabilidades de segurança que podem representar prejuízos em dinheiro, tempo, propriedade intelectual e (o pior) confiança do cliente. Essa é uma das conclusões da mais recente pesquisa Office of the Future, divulgada hoje pela Canon U.S.A. A empresa é líder em soluções de imagem digital e descobriu que todas as organizações pesquisadas foram atingidas ao menos por uma ameaça cibernética nos últimos 12 meses.
Feita pela ABI Research, a pesquisa entrevistou mais de mil profissionais de TI nos EUA e revelou três grandes vertentes das ameaças em segurança cibernética:
- Malware e Ransomware: Mais de um terço dos entrevistados considera malware e ransomware uma ameaça de primeira linha. No entanto, 25% deles dizem que os funcionários não têm consciência sobre segurança nem compreendem seu papel na prevenção.
- Dispositivos comprometidos: em plena era digital, e com a tendência de trabalho remoto em ascensão, 21% dos tomadores de decisões de TI entrevistados classificam os dispositivos comprometidos como uma ameaça prioritária. Os entrevistados classificam a segurança de dados, a segurança de rede e a autenticação de usuários e o gerenciamento de ID como as três tecnologias mais relevantes para ajudar a neutralizar essa ameaça.
- Engenharia Social: O fator humano é considerado uma ameaça permanente e persistente. Os entrevistados consideram insiders maliciosos (30%) e erro humano (25%) como as duas principais fontes de ameaças.
Os resultados da pesquisa incluem alertas para brechas adicionais como a falta de gastos apropriados com segurança cibernética em certas verticais; no entanto, também indica esperança, com quase 25% dos pesquisados afirmando que eles estão procurando aumentar os investimentos justamente na área de segurança de nuvem no futuro.