A Microsoft publicou em 5 de junho no seu site de empregos uma vaga para o cargo de gerente de programa da equipe de Cloud PC. O anúncio logo saiu do ar, mas indica que a empresa está empenhada no desenvolvimento do serviço de DaaS (desktop as a service) na sua plataforma Azure. Não podem restar dúvidas de que o afluxo de funcionários corporativos para o home office foi o empurrão que faltava para a empresa investir nessa solução de conveniência e segurança.
O assunto não é exatamente sigiloso, mas por enquanto reservado à comunidade MS. Na descrição da vaga estava escrito: “O Microsoft Cloud PC é uma nova oferta estratégica criada sobre o Windows Virtual Desktop para fornecer o Desktop como Serviço. Na sua essência, o Cloud PC oferece aos clientes corporativos uma experiência moderna, elástica e baseada no Windows, permitindo que as organizações permaneçam atualizadas de maneira mais simplista e escalável “.
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O anúncio acrescentava ainda que o Cloud PC se conectaria ao Windows, Office e ao pacote de gerenciamento baseado em nuvem da Microsoft. Além disso, os detalhes de como o produto seria diferente do Windows Virtual Desktop eram poucos. Apesar disso, o mercado sabe que embora estejam em desenvolvimento nem todos os produtos da Microsoft chegam aos consumidores ou empresas. Vários anos atrás, observadores do setor disseram que a Microsoft estava trabalhando em um sistema operacional Windows baseado em assinatura, chamado Windows 365. A empresa ainda não lançou esse produto até hoje.
Um analista da Forrester Research informou que um novo produto DaaS acomodaria a migração esperada da computação para a nuvem. A Forrester calcula que cerca de 80% da computação esteja em nuvem nos próximos cinco a 10 anos, e os provedores a entregarão por meio de dispositivos thin client.
Se a Microsoft adotar preços fixos, pode ser uma atração para os usuários. De acordo com a pesquisa do Enterprise Strategy Group, cerca de 25% dos usuários de DaaS disseram que a principal desvantagem da tecnologia era que as despesas, incluindo custos de consumo, eram maiores do que o previsto..
Com agências internacionais