Diante de um cenário no qual as empresas estão cada vez mais utilizando a tecnologia em seus processos, os conselheiros acreditam que a grande dependência que as companhias têm dos sistemas é o maior risco relacionado à tecnologia da informação (TI). Em segundo lugar, com 34%, os riscos relacionados à segurança e a proteção de informações em geral são itens que preocupam os conselheiros.
Os dados foram levantados em pesquisa interativa realizada durante a 46ª mesa de debates do Audit Committee Institute – ACI da KPMG no Brasil, com público de 111 participantes composto por conselheiros de administração, conselheiros fiscais e membros de comitê de auditoria de empresas de diversos setores.
“Assuntos relacionados à TI ainda precisam ser melhor discutidos. A própria pesquisa aponta que 25% do respondentes diz que uma dedicação maior do conselho poderia melhorar o monitoramento do cyber security. Além disso, 24% dos participantes aponta que é necessário maior expertise do conselho no tema”, afirma o sócio da KPMG e líder do ACI, Sidney Ito.
Risco e estratégia
A pesquisa também indicou que 51% dos conselheiros não estão satisfeitos com a conexão entre risco e estratégia nas discussões do conselho. Para eles a maior ligação entre esses dois itens poderia trazer melhorias no processo de tomada de decisões sobre riscos da empresa.