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DarkSide confirmado no ataque a oleoduto

O FBI confirmou ontem que grupo de ransomware DarkSide foi responsável por comprometer as redes da Colonial Pipeline, e que estava continuando a trabalhar com a empresa e outras agências governamentais na investigação. Durante um discurso sobre a economia na Casa Branca na segunda-feira, o presidente dos EUA Joe Biden disse que estava sendo “informado pessoalmente” sobre a situação do oleoduto a cada dia. Em seu site na dark web, o grupo informou que “Nosso objetivo é ganhar dinheiro e não criar problemas para a sociedade”.

A Colonial desligou todo o seu sistema, para não correr o risco de sofrer maiores estragos no sistema. De acordo com a Reuters, o sistema de armazenamento em nuvem para o qual os hackers enviaram os dados roubados foi colocado offline – provavelmente evitando que o Darkside os acessasse. O oleoduto transporta 2,5 milhões de barris por dia – 45% do suprimento de diesel, gasolina e combustível de aviação da costa Leste dos EUA. A operadora desligou-se na sexta-feira após o ataque cibernético. O trabalho para restaurar o serviço continua.

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Alguns dos oleodutos regionais da Colonial estão operacionais, sendo colocados on-line de forma “gradual”. Isso dá esperança aos clientes de que a interrupção na rede de 5.500 milhas será temporária e as entregas de 2,5 milhões de barris por dia de querosene de aviação e outros produtos de petróleo possam voltar ao normal. A Colonial diz que “continua a dedicar vastos recursos para restaurar as operações do pipeline com rapidez e segurança” e que voltar ao normal é “um processo que requer a correção diligente de nossos sistemas, e isso leva tempo”.

Os Estados Unidos têm cerca de 2,5 milhões de milhas de oleodutos e todos são vulneráveis ​​a ataques segundo a FoxBusiness. É improvável que o ataque afete o fornecimento e os preços da gasolina, a menos que leve a um desligamento prolongado do gasoduto, disseram os especialistas. Curtis Smith, porta-voz da Royal Dutch Shell, proprietária da Colonial Pipeline, disse ao Wall Sttreet Journal que ainda é muito cedo para ser “específico sobre os impactos potenciais no fluxo do produto”.

Com agências de notícias internacionais