Os riscos digitais evoluem na mesma velocidade da inovação e estão cada vez mais complexos. Especialistas chamam a atenção para a necessidade de agir rápido para proteger os negócios do crime digital. Foi para ajudar empresas de diversos segmentos a adotarem a defesa como prática corporativa que, há um ano, foi fundado o Cyber Horizon Group – grupo empresarial brasileiro que está redesenhando as fronteiras da cibersegurança corporativa.
Fundado por Bruno Moraes, ex-CISO das Olimpíadas Rio 2016 e da Vivo e apontado como referência em cibersegurança, o Cyber Horizon Group surgiu com um propósito audacioso: reposicionar a cibersegurança para o centro da estratégia dos negócios. Segundo o executivo, mais do que reagir a riscos, é necessário se antecipar a ameaças, desafiar modelos obsoletos e impulsionar um novo padrão de excelência em proteção digital.
Os resultados de seu primeiro ano confirmam os diferenciais da empresa em meio ao grande potencial do mercado de segurança digital. Entre maio de 2024 e maio de 2025, o Cyber Horizon Group registrou crescimento de 500% no faturamento, impulsionado pela confiança de grandes corporações. Houve também expansão de 400% no tamanho do time, reunindo especialistas com mentalidade de guerra cibernética e visão sistêmica.
Nesse período, a companhia construiu um portfólio de 25 empresas atendidas, com entregas críticas em setores estratégicos e incluindo casos de sucesso relevantes. Moraes, que ocupa o posto de CEO do Cyber Horizon Group, destaca que esses números consolidam o grupo como referência em cibersegurança de alto nível na América Latina.
Para os próximos 12 meses, o objetivo é acelerar a expansão com novos projetos. O grupo prevê investir, apenas nesse período e utilizando capital próprio, mais de R$ 5 milhões com foco em seu crescimento.
“Estamos construindo uma organização preparada para o futuro da guerra cibernética — e isso exige mais do que tecnologia. Exige cultura, estratégia, pesquisa profunda, entender a necessidade do cliente e coragem para inovar em um ambiente onde o erro custa caro”, afirma Bruno Moraes.
Segurança desde a origem e em todas as frentes
O Cyber Horizon Group opera por meio de três empresas especializadas. A Redwolves é focada em hacking ético e simulações avançadas de ataques. Já a Blue Diamond é dedicada à defesa digital e monitoramento contínuo. Por fim, a Cyberstar atua como consultoria estratégica e governança de segurança. Todas, em conjunto, funcionam como um ecossistema integrado de proteção, inteligência e inovação.
Dentre as novas iniciativas que o Cyber Horizon Group pretende colocar em prática em 2025 está o lançamento do Centro de Proteção Digital, uma estrutura imersiva e operacional que funcionará no regime 24/7, integrando defesa preventiva e ofensiva em tempo real. Também será criada uma nova empresa focada em Software Seguro-by-Design (ou Security by Design), uma abordagem de desenvolvimento que prioriza a segurança desde o início do ciclo de vida das aplicações e reforça a proteção no cerne do problema: o código-fonte.
Além disso, o grupo lançará o ThreatWatch.AI, uma cybertech que usa inteligência artificial (IA) para aprimorar de forma significativa a visibilidade e a resposta a ameaças, fatores frequentemente apontados entre os maiores desafios do setor.
O Cyber Horizon Group também tem no radar, ainda para 2025, a contratação de novos executivos e talentos técnicos. A empresa ainda busca um fundo estratégico de investimento, com o objetivo de cofundar a próxima geração de soluções em cibersegurança — feitas no Brasil e com alcance global.
São ações que, segundo Bruno, antecedem a segunda fase da jornada do grupo. “Passaremos a ter como foco dobrar o número de empresas protegidas, triplicar o faturamento e manter a essência que nos trouxe até aqui: ousadia, excelência e propósito”, diz o executivo. “O objetivo é continuar demonstrando ao mercado que o futuro da segurança digital é o agora — e que nós estamos na linha de frente dessa transformação”, complementa o CEO do Cyber Horizon Group.