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Cyber é investimento prioritário no setor aéreo

A SITA (Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas) divulgou o relatório Air Transport IT Insights 2024, revelando como companhias aéreas e aeroportos estão investindo em segurança cibernética, biometria e TI sustentável para enfrentar desafios digitais. O estudo aponta um aumento significativo nos investimentos em tecnologia, com as companhias aéreas prevendo gastar US$ 37 bilhões em 2024 e os aeroportos, quase US$ 9 bilhões.

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A inteligência artificial e a análise de vídeo estão crescendo em adoção, enquanto preocupações com privacidade ainda cercam o uso da biometria. Aeroportos europeus lideram em sustentabilidade, com 61% considerando fatores ambientais na escolha de equipamentos de TI e 71% implementando políticas para gerenciamento do ciclo de vida tecnológico. O CEO da SITA, David Lavorel, destacou que a indústria está em um momento de transformação, onde tecnologia e inovação são essenciais para garantir eficiência e segurança no transporte aéreo.

A segurança cibernética se tornou prioridade, sendo uma das três principais áreas de foco para 66% das companhias aéreas e 73% dos aeroportos. Na Europa, essa preocupação é ainda maior, com 81% das empresas do setor priorizando o tema e investindo em Centros de Operações de Segurança (SOC) e tecnologias de proteção, apesar dos desafios de integração com sistemas legados.

A biometria continua avançando na aviação, com mais da metade dos aeroportos planejando implementar check-in e entrega de bagagem biométrica até 2026, e 70% das companhias aéreas adotando sistemas de identificação digital no mesmo período. O uso de IA generativa, aprendizado de máquina e grandes modelos de linguagem está se expandindo para otimizar atendimento ao cliente, operações de voo e fluxo de passageiros, com 90% das companhias aéreas já utilizando plataformas de dados para decisões estratégicas.

Com metas ambiciosas de sustentabilidade, 62% das companhias aéreas estão colaborando com fornecedores de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), e 54% dos aeroportos adotaram sistemas de monitoramento de emissões. Lavorel ressaltou que a aviação precisa abraçar a sustentabilidade como um compromisso essencial, destacando o uso de softwares de otimização de voo e SAF como avanços concretos para reduzir a pegada de carbono e cumprir metas ambientais no setor.