A CrowdStrike anunciou que cortará 500 empregos, o equivalente a 5% de sua força de trabalho global, como parte de um plano para crescer e atingir US$ 10 bilhões em receita recorrente anual. A informação foi publicada em documento enviado à Securities and Exchange Commission.
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Segundo o CEO George Kurtz, a empresa continuará contratando de forma seletiva para áreas estratégicas, como atendimento ao cliente e engenharia de produtos, mas precisa ajustar sua estrutura para operar com mais eficiência. Ele afirmou que a inteligência artificial está acelerando o desempenho e tornando o crescimento da equipe menos necessário.
A CrowdStrike enfrenta forte concorrência no setor de segurança cibernética, especialmente com iniciativas agressivas de rivais como a Palo Alto Networks. A empresa também foi afetada por uma falha de software em julho de 2024, que causou uma interrupção global e prejudicou sua imagem no mercado.
A companhia estima um impacto financeiro entre US$ 36 milhões e US$ 53 milhões com os cortes, sendo a maior parte registrada até o segundo trimestre do atual ano fiscal. Desse total, entre US$ 19 milhões e US$ 26 milhões referem-se a despesas com indenizações e benefícios, e entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões envolvem remuneração baseada em ações.
Apesar da redução de pessoal, a empresa manteve sua previsão de lucros apresentada em março e informou que os resultados do primeiro trimestre serão publicados em 3 de junho. O ano fiscal da CrowdStrike termina em 31 de janeiro de 2026.