
- Defesa
- Investigação
- Restituição de Imagem
- Despesas Emergenciais
- Pagamento de Extorsão
- Notificação e Monitoramento
- Lucros Cessantes
- Conteúdo de Mídia
O atendimento do cliente começa com uma avaliação do seu risco. Para isso, ele tem de responder a um questionário com 65 perguntas, que abrangem não só os recursos de segurança já disponíveis na empresa, como também o tipo de dado processado ou armazenado, relações com clientes e fornecedores, e até o seu grau de conhecimento sobre os funcionários. O seguro oferece cobertura para responsabilidade civil (danos a terceiros) e também para os eventuais prejuízos sofridos pelo cliente, explica Cláudio. “A cobertura abrange custos de defesa, ou de despesas que ele teria em caso de ataque, isso incluindo o pagamento de resgate e as despesas diretas que o cliente tem, suas despesas iniciais com a mitigação de risco”, explica.Como os riscos são muito variados de uma empresa para outra, não há uma seguradora que cubra todos eles. “Há casos em que a cobertura necessária para o cliente envolve mais de uma seguradora”, acrescenta Cláudio. Em todos os casos, existe franquia de no mínimo 10% para cada cobertura.
Para a Clamapi, o ano de 2017 foi de apresentações e no de 2018 os negócios começaram. No entanto, a maior aposta de Cláudio é para 2019: “No ano passado a gente percebeu que as consultas foram mais por curiosidade, poucas empresas tinham ouvido falar desse seguro. Agora o movimento já é maior do que no ano passado, só que poucos tinham isso no orçamento. Agora as empresas querem a cotação e o custo para colocar no orçamento de 2019”, detalha.
Cláudio diz que infelizmente a maior seguradora é a “God Insurance”, ou seja Deus: “As pessoas acham que aquilo nunca vai acontecer com elas. Cyber é um risco invisivel. Se você tem carro blindado, isso diminui o risco de você ser assaaltado. Mas não elimina o risco porque em algum momento você sairá do carro. Mas no cyber é o contrario: a probabilidade de se sofrer um ataque nao é remota, é presente”, conclui.