Uma norte americana ideitificada pela Justiça como Juliana Barile admitiu ser a culpada pelo acesso sem autorização aos sistemas de computador de uma cooperativa de crédito de Nova York, e pela destruição de mais de 21 gigabytes de dados. O ato, segundo a pessoa acusada, foi uma vingança pelo fato de ter sido demitida. Segundo despacho da corte distrital Leste da cidade, Juliana trabalhava em regime de meio período na cooperativa de crédito.
Até maio deste ano, ela estava trabalhando remotamente para a cooperativa, por causa da pandemia de covid-19. Para acessar o sistema informatizado da cooperativa Credit Union, utilizava um nome de usuário e senha fornecidos pela cooperativa. Em 19 de maio de 2021, segundo a Justiça, ela foi demitida. A seguir, um funcionário da Credit Union solicitou que a empresa de suporte de TI desabilitasse o acesso da moça ao sistema, mas esse acesso não foi desabilitado.
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“Em um ato de vingança por ter sido demitida, Barile acessou clandestinamente o sistema de computador de seu antigo empregador, uma New York Credit Union, e excluiu pedidos de empréstimo hipotecário e outras informações confidenciais mantidas em seu servidor de arquivos”, disse a procuradora responsável elo caso, Jacquelyn M. Kasulis. O ataque ocorreu dois dias após sua demissão, em 21 de maio, numa sessão de 40 minutos. Nesse intervalo, segundo os autos do processo, “a ré excluiu mais de 20.000 arquivos e cerca de 3.500 diretórios, totalizando cerca de 21,3 gigabytes de dados armazenados na unidade de compartilhamento do banco”.
A destruição incluiu arquivos relacionados aos pedidos de empréstimos hipotecários dos clientes e ao software de proteção anti-ransomware da instituição financeira. Além de excluir documentos com dados de clientes e empresas, a Barile também abriu diversos documentos confidenciais do Word, incluindo arquivos com atas de diretoria da cooperativa de crédito. Embora a cooperativa tivesse backups, ainda foi necessário gastar mais de US$ 10.000 para restaurar os dados destruídos após a invasão não autorizada de Barile.
As contas da Cooperativa de Crédito eram seguradas pela Administração Nacional da Cooperativa de Crédito, e os sistemas de computador usados pela Cooperativa de Crédito operavam no comércio interestadual.
Com agências de notícias internacionais