Contratação de seguro cibernético cresce 161% no Brasil

Número ainda pode crescer: esse é o total calculado pela CNSeg, a Confederação Nacional das Seguradoras, entre janeiro e agosto de 2021 sobre o mesmo período de 2020
Da Redação
18/11/2021

A contratação da cobertura de riscos cibernéticos pelas seguradoras que operam no Brasil está em plena alta: um levantamento da CNSeg, a Confederação Nacional das Seguradoras, mostra que em 2021 o volume de prêmios entre janeiro e agosto foi de R$ 63,5 milhões – isso representa um crescimento de 161,3% em relação aos oito primeiros meses de 2020. Esse ano foi encerrado com um acumulado de R$ 41,3 milhões em prêmios de seguro cibernético.

Atualmente, dez empresas seguradoras já oferecem cobertura para riscos cibernéticos no país: em 2019, apenas seis seguradoras comercializavam o produto. Naquele ano as vendas dessa modalidade de seguro feitas por elas totalizaram um volume de prêmio anual de R$ 20,7 milhões.

O corretor e especialista em seguros cibernéticos Cláudio Macedo Pinto observa:

Os números mostram que a demanda por seguro cibernético vem aumentando gradativamente e eu acredito que por 02 motivos: 1) a entrada em vigor da LGPD,, uma vez que o seguro cobre as consequências legais de um vazamento de dados: indenizações aos titulares de dados, honorários advocatícios , pagamento de multa etc. 2) a explosão de ataques cibernéticos que estão cada vez mais intensos e mais sofisticados. E as apólice de seguro além de cobrirem os preju[izos relacionados ao incidente de segurança: despesas com peritos forenses, lucros cessantes, pagamento de resgate etc. tem suporte 24x7x365 para ajudar os segurados no momento do incidente ajudando a minimizar os impactos. Cada vez mais o valor agregado do seguro cibernético é percebido pelo mercado.

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O seguro cibernético é um produto do setor de seguros planejado para mitigar as perdas de uma variedade de incidentes. Entre eles estão violações de dados, interrupção de negócios e danos à rede. Há muitas discussões em torno da adoção e utilização dessas apólices. Atualmente, as seguradoras exigem dos segurados contrapartidas em termos de proteção das suas redes. Empresas como a Marsh, por exemplo, têm uma seleção de produtos e serviços que devem ser adotados pelos segurados.

Uma nota da CISA, a Agência de Segurança Cibernética dos EUA, pondera que “um mercado de seguro cibernético robusto pode ajudar a reduzir o número de ataques cibernéticos bem-sucedidos ao promover a adoção de medidas preventivas em troca de mais cobertura; e também ao encorajar a implementação de melhores práticas, baseando os prêmios no nível de autoproteção do segurado.

Com agências de notícias internacionais

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