No Brasil 92% dos executivos de diretorias e conselhos pensam que seus colaboradores sabem como proteger as empresas contra ataques virtuais. No resto do mundo, a média é de 76%. Apesar do índice de confiança elevado, apenas 57% disseram fazer reuniões regulares com os Chief Information Security Officers (CISOs), o índice mais baixo entre doze países pesquisados no estudo “Cybersecurity: The 2022 Board Perspective Report”, que ouviu 600 executivos em 12 países sobre os desafios e riscos deste assunto nas organizações.
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“Os membros de conselhos brasileiros aparentam ser mais positivos quando o assunto é segurança digital”, explica Rogério Morais, vice-presidente da Proofpoint para América Latina e Caribe. “Mas esse otimismo pode ser equivocado. Por um lado, eles estão mais confiantes que os seus pares globais de que entendem o cenário de ameaças, priorizam a segurança e investem adequadamente para manterem suas empresas seguras. No entanto, mais da metade admite que suas companhias correm o risco de sofrer um ataque no próximo ano”, complementa.
De acordo com a pesquisa, no Brasil quase 90% dos membros do conselho afirmaram que a segurança digital é discutida mensalmente nas empresas. Mais de 80% acreditam que seus conselhos entendem os riscos sistêmicos que as organizações sofrem e 92% asseguram que fizeram os investimentos necessários para proteger suas empresas. No entanto, apenas 72% deles veem o erro humano como sua maior vulnerabilidade cibernética, apesar do Fórum Econômico Mundial afirmar categoricamente que esse risco leva a 95% de todos os incidentes de segurança cibernética nas organizações.
O estudo está em “https://www.proofpoint.com/sites/default/files/white-papers/pfpt-us-wp-board-perspective-report.pdf”