A reunião de representantes de 32 países da “Iniciativa Contra Ransomware”, convocada pelo governo americano, terminou hoje com a publicação de um comunicado conjunto, cuja proposta central é combater a lavagem de dinheiro feita com o uso de criptomoedas. O grupo de países, que inclui o Brasil, reconhece que o ransomware é uma ameaça crescente à segurança global, com graves consequências econômicas e de segurança.
Os governos reconheceram a necessidade de ação urgente, “prioridades comuns e esforços complementares para reduzir o risco de ransomware. Os esforços incluirão a melhoria da resiliência da rede para evitar incidentes quando possível e responder com eficácia quando os incidentes ocorrerem; abordar o abuso de mecanismos financeiros para lavar pagamentos de resgate ou conduzir outras atividades que tornem o ransomware lucrativo; e perturbar o ecossistema de ransomware por meio da colaboração da aplicação da lei para investigar e processar os atores do ransomware, abordando refúgios seguros para criminosos ransomware e envolvimento diplomático contínuo”.
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O comunicado acrescenta o reconhecimento dos países do “potencial significativo para combater o ransomware por meio da cooperação internacional aprimorada para inibir, rastrear e interditar os fluxos de pagamento do ransomware, de acordo com as leis e regulamentações nacionais, o que reduzirá os incentivos econômicos para os participantes do ransomware. A cooperação pode incluir uma ampla gama de atividades, como esforços destinados a facilitar a devida diligência do cliente, relatórios de atividades suspeitas e monitoramento de transações”.
Além disso, a declaração inclui ações diplomáticas: “Alavancaremos a diplomacia por meio da coordenação de ações em resposta aos estados sempre que eles não abordarem as atividades dos cibercriminosos. Essa colaboração será um componente crítico para reduzir significativamente os refúgios seguros para os agentes de ransomware”.
Com informações da assessoria de imprensa