O governo da província canadense de Colúmbia Britânica, onde está localizada a renomada universidade pública de mesmo nome, está investigando vários “incidentes de segurança cibernética” que impactaram as redes da administração pública do distrito, mais conhecido como BC.
O primeiro-ministro David Eby disse em comunicado na quarta-feira passada, 8, que não há evidências de que os invasores tenham acessado ou roubado informações confidenciais das redes comprometidas. No entanto, uma investigação em curso está avaliando o impacto dos incidentes e fazendo um levantamento para saber que dados, se houver, podem ter sido acessados.
“O governo está trabalhando em estreita colaboração com o Centro Canadense de Segurança Cibernética [Cyber Centre] e outras agências para determinar a extensão dos incidentes e implementar medidas adicionais para proteger os dados e os sistemas de informação”, disse Eby.
Em novembro do ano passado, o governo canadense divulgou uma violação de dados que expôs informações confidenciais pertencentes a um número não revelado de funcionários, depois que dois provedores de serviços de realocação para funcionários do governo canadense (BGRS e Sirva) foram hackeados em outubro.
Embora o governo canadense não tenha atribuído o incidente, a gangue de ransomware LockBit assumiu a autoria da violação dos sistemas da Sirva em 17 de outubro e vazou o que alegou serem arquivos contendo 1,5 terabyte (TB) de documentos roubados.
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Mais recentemente, em fevereiro, a Polícia Montada Real Canadense (RCMP) também revelou que um ataque cibernético teve como alvo as suas redes e alertou os funcionários para permanecerem vigilantes.
A agência antilavagem de dinheiro do Canadá também foi forçada a desligar os seus sistemas corporativos no início de março para conter o que descreveu como um “incidente cibernético” e disse que a inteligência ou os sistemas confidenciais não foram acessados.
Para acessar o comunicado emitido pelo governo da província canadense de Colúmbia Britânica clique aqui.