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Colonial Pipeline ainda com problemas de operação

A Colonial Pipeline continuou ontem com problemas de operação, causados não por reinfecção de ransomware mas por problemas no sistema de nomeação de nós de rede, conforme explicou a empresa no Twitter. Os clientes da empresa não podiam acessar o sistema para fazer pedidos de combustível por meio do oleoduto, fazer alterações nos pedidos e rastrear o status do pedido em tempo real. Segundo a agência Bloomberg, o oleoduto propriamente dito funcionava sem interrupções, mas para obter informações sobre o status do combustível transportado os clientes tinham de utilizar um sistema paralelo de comunicação.

“Sem esse sistema, é muito difícil mudar manualmente a direção dos pedidos. Digamos que haja uma situação tensa de gasolina em Charlotte e precisamos redirecionar os barris de Greensboro para Charlotte para ajudar a preencher o mercado … Se isso não for feito rapidamente, o combustível pode passar por Charlotte e continuar em seu caminho para Greensboro”, explicou Andy Milton, vice-presidente sênior da empresa de energia Mansfield Energy.

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Depois que a Bloomberg publicou a existência desse problema, o preço futuro da gasolina no mercado de Nova York subiu 1%. No entanto, quando ficou claro que a interrupção não estava causando atrasos no fornecimento de combustível, os preços voltaram ao normal. A Colonial Pipeline explicou que o travamento foi causado pelas ações da empresa para fortificar suas redes, na recuperação de um ataque de ransomware no início deste mês.

“Esta manhã, nosso servidor interno, que opera nosso sistema de pedidos de combustível passou por interrupções intermitentes devido às medidas que estamos tomando para fortalecer as defesas como parte do processo de recuperação. Estas questões não estavam relacionadas com ransomware ou qualquer outro tipo de re-infecção” disse a Colonial Pipeline no comunicado.

Segundo a Bloomberg, a empresa pagou perto de US$ 5 milhões de resgate na sexta-feira dia 14 de maio, para restaurar a operação do maior gasoduto do país. A empresa pagou o resgate em criptomoedas difíceis de rastrear, refletindo a imensa pressão enfrentada pela operadora para fazer com que a gasolina e o combustível de aviação fluaíssem novamente para as principais cidades da costa leste.

Com agências de notícias internacionais