Parte do código-fonte do Twitter vazou por meio do repositório de código-fonte GitHub, de acordo com uma solicitação de remoção da DMCA (Digital Millennium Copyright Act, ou lei dos direitos autorais do milênio digital), dos EUA. A solicitação DMCA afirmava que o código vazado incluía “código-fonte proprietário da plataforma e ferramentas internas do Twitter”. Seguindo a solicitação DMCA, o código foi retirado.
O código-fonte foi vazado por um usuário cujo nome de tela é “FreeSpeechEnthusiast”. Não está claro por quanto tempo o código-fonte ficou disponível, no entanto, a conta está ativa desde ao menos janeiro deste ano. Apenas uma contribuição listada no perfil GitHub do usuário anônimo foi feita no início de janeiro para a plataforma.
O vazamento foi relatado em primeira mão pelo The New York Times, que observou que a rede social e serviço de microblog estava tentando identificar o usuário que originalmente vazou o código e aqueles que o baixaram.
O Twitter enviou ao GitHub um aviso de violação de direitos autorais. A petição exige que o repositório identifique o indivíduo que vazou o código-fonte e revele sua identidade. A empresa solicitou também que o GitHub “preserve e forneça cópias de qualquer upload, download, histórico de acesso relacionado, e qualquer informação de contato, endereços IP ou outras informações de sessão relacionadas a ele, bem como logs associados relacionados ao repositório ou quaisquer bifurcações dele, antes de remover todo o conteúdo infrator do repositório.
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Após tomar conhecimento do vazamento, o Twitter iniciou imediatamente uma investigação para tentar descobrir a origem da violação de seu código-fonte. Executivos da empresa que lideram a investigação especulam que o responsável pelo incidente pode ter saído dos escritórios da empresa em São Francisco no ano passado
Aproximadamente 7.500 funcionários do Twitter foram demitidos ou pediram demissão desde que Elon Musk adquiriu a empresa em outubro do ano passado por US$ 44 bilhões. O site do GitHub referiu-se ao pedido de remoção do Twitter em sua página inicial e se recusou a comentar a decisão de remover o código.