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CISOs e CIOs admitem dificuldade para conter ataque na nuvem pública

Da Redação
24/06/2020

À medida que adotam ambientes multinuvem e, consequentemente, passam a ter workloads na nuvem pública, as empresas começam a estar expostas ao risco maior de sofrer um ataque cibernético. Estudo da empresa de segurança F5 mostra que 87% das organizações operam com multinuvem, entretanto, os CISOs e CIOs se dizem pouco confiantes na capacidade de resistir a um ataque na camada de aplicações na nuvem pública do que em um data center interno.

“O relatório deste ano mostra como os serviços de aplicações são um componente crítico em cada etapa do ciclo de vida das aplicações. Desde o código que compõe a lógica de negócio de uma aplicação até a experiência que um usuário final tem com essa plataforma, os serviços de aplicações garantem que as empresas possam construir, implementar e gerenciar as aplicações em todos os ambientes digitais, com segurança e escala”, diz Kara Sprague, vice-presidente executivo e gerente geral de BIG-IP da F5.

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A pesquisa mostra que muitas organizações estão colhendo os benefícios da maior escala e velocidade da implementação de aplicações em nuvem seus negócios. Ao mesmo tempo revela que elas têm consciência que esse avanço aumenta a complexidade do ambiente digital: o legado convive com múltiplas nuvens, públicas e privadas. A isso, acrescente-se o fato de precisarem suportar a implementação de novas arquiteturas de aplicações e enfrentar ameaças em constante evolução.

O relatório, baseado em entrevistas com 2.600 líderes de segurança de tecnologias da informação e comunicações (TICs) em todo o mundo, incluindo o Brasil, mostra também que 80% das organizações estão em plena transformação digital — com ênfase cada vez maior em acelerar a velocidade de disponibilização de dados —, 73% estão automatizando a rede para aumentar a eficiência e 69% estão usando dez ou mais serviços de aplicações. Além disso, 63% das organizações admitem que ainda atribuem a operações de TI a responsabilidade primária pelos serviços de aplicações — contudo, mais da metade dos consultados estão também se movendo em direção a equipes inspiradas em DevOps.

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