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Cisco compra empresa de segurança Splunk por US$ 28 bi

A Cisco está comprando a empresa de visibilidade de software Splunk, por US$ 28 bilhões, anunciaram as empresas nesta quinta-feira, 21. O negócio representa a maior aquisição da empresa de equipamentos de infraestrutura para redes de computadores e um salto nas áreas de software e análise de dados baseada em inteligência artificial (IA). A expectativa das empresas é que a transação seja concluída até o fim do terceiro trimestre de 2024.

Em comunicado, a fabricante de dispositivos de redes, nuvem e segurança cibernética informou que vai pagar, em dinheiro, US$ 157 por ação da Splunk, um prêmio de 31% em relação ao preço de fechamento dos papéis da empresa na quarta-feira, 20. O negócio representa aproximadamente 10% do valor de mercado da Cisco.

A transação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas empresas e, após a sua conclusão, o presidente e CEO da Splunk, Gary Steele, se juntará ao comitê de diretores da Cisco, de acordo com um comunicado da Cisco.

A compra adicionará outra solução de segurança cibernética ao portfólio da Cisco. Somente nos últimos oito meses, a empresa adquiriu a empresa de segurança cibernética de e-mail e inteligência artificial (IA) Armorblox, a empresa de segurança em nuvem Lightspin e a empresa de segurança de rede Valtix.

“Estamos entusiasmados em unir a Cisco e a Splunk. Nossos recursos combinados impulsionarão a próxima geração de segurança e observabilidade habilitadas para IA”, disse Chuck Robbins, presidente e CEO da Cisco, em comunicado. “Da detecção e resposta a ameaças à previsão e prevenção de ameaças, ajudaremos a tornar organizações de todos os tamanhos mais seguras e resilientes.”

A aquisição também posiciona a Cisco para oferecer ao mercado produtos de detecção e resposta estendida (XDR) e gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM).

A Cisco caracterizou a aquisição como um casamento entre duas empresas com “recursos complementares em IA, segurança e observabilidade” e que poderá aproveitar melhor seus dados combinados, permitindo novos investimentos em software, inovação e escala.

No comunicado, a gigante das redes disse que não espera que a aquisição afete programas de recompra de ações ou dividendos pré-existentes.