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Cibersegurança: o que acontecerá em 2019

Paulo Brito
13/11/2018

A Forcepoint anuncia hoje o Relatório de Previsões de Cibersegurança da Forcepoint para 2019, elaborado por seus especialistas em segurança, pesquisadores de inteligência comportamental e cientistas de dados para fornecer insights sobre as ameaças sofisticadas que enfrentarão as organizações no próximo ano.

O relatório examina sete áreas onde os riscos serão crescentes em 2019, com especialistas da Forcepoint se aprofundando nas tendências tecnológicas e a motivação por trás dos ciberataques, para que líderes empresariais e governamentais, e suas equipes de segurança, possam se preparar melhor para enfrentar esta nova onda de ameaças. As empresas e governos do mundo todo enfrentam uma realidade hiperconvergente, onde sistemas conectados colocam em risco não apenas dados críticos e propriedade intelectual, mas também a segurança física das infraestruturas. O relatório explora essas áreas e conclui que, quando as pessoas conseguem colaborar de forma confiável, utilizando os dados de forma criativa e livre por meio da tecnologia, as empresas passam a inovar com segurança para criar valor.

“A indústria da cibersegurança e os atacantes gastam esforços em um ciclo contínuo e ininterrupto de violações, reação e contenção – em um verdadeiro jogo de gato e rato”, comentou Raffael Marty, Vice-presidente de Pesquisa e Inteligência da Forcepoint. “Precisamos escapar deste jogo. Pesquisar essas previsões nos força a recuar a fim de enxergar toda a floresta dentre as milhões de árvores. Profissionais de cibersegurança e líderes de negócios precisam se adaptar às mudanças conforme mudam os riscos, permitindo assim a recuperação do controle para impedir o que é mau e liberar o que é bom”.

Os desafios da transformação digital e da confiança 

O Relatório de Previsões de Cibersegurança da Forcepoint para 2019 explora o impacto das empresas confiarem cegamente em prestadores de serviços de nuvem, o impacto da confiança do usuário final naqueles que protegem dados pessoais mediante a biometria e o impacto potencial da confiança por toda a cadeia de suprimentos.

Em uma pesquisa com clientes da Forcepoint [i], 94% [ii] dos entrevistados identificaram a segurança na migração para a nuvem como uma questão importante. 58% estão ativamente buscando provedores confiáveis com uma forte reputação em segurança, e 31% estão limitando a quantidade de dados colocados na nuvem devido a preocupações de segurança.[iii]

“Uma maneira de aumentar a confiança e obter controle é através da criação de modelos comportamentais dos usuários ou, mais especificamente, de suas identidades digitais para entender as razões por trás de suas atividades”, continuou Marty. “Entender como um usuário age na rede e em aplicativos pode identificar anomalias comportamentais que ajudam a informar respostas adaptáveis ao riscos.”

Previsões da Forcepoint: sete áreas de risco em 2019

Os destaques do relatório incluem:

  • Levados ao limite

Os consumidores, esgotados por violações e abuso no uso de seus dados pessoais, levaram as organizações a introduzir novas garantias de privacidade nos serviços fornecidos. A Edge Computing oferece aos consumidores mais controle sobre seus dados mantidos em seus smartphones ou laptops, mas as soluções atuais devem se sobrepor à falta de confiança do consumidor de que seus dados não serão vazados na nuvem para serem bem-sucedidas.

  • Uma rota de colisão para a guerra fria digital

A espionagem sempre representou uma forma de estados-nação adquirirem novas tecnologias, mas conforme as oportunidades de acesso legítimo diminuem devido o aumento das proteções comerciais, as pessoas do outro lado dos embargos passarão a ter um incentivo real para adquiri-las de formas ilegais. Como as organizações manterão a propriedade intelectual fora das mãos dos hackers patrocinados por algumas nações?

  • O inverno da Inteligência Artificial (IA)

Se a IA trata da reprodução da cognição, a cibersegurança na IA realmente existe? Como os atacantes capitalizarão a desaceleração de financiamento à IA? Quando confiamos em algoritmos e análises para pilotar automóveis com sucesso, fornecer informações sobre decisões médicas e alertar profissionais de segurança sobre potenciais incidentes de perda de dados, até que ponto esta confiança deve chegar? As alegações do fornecedor em torno da eficácia da IA se manterão contra a realidade de ataques cibernéticos sofisticados?

  • Uma reflexão sobre falsificação

À medida que os ataques de phishing persistem, os “SIM swaps” prejudicam a eficácia da autenticação de dois fatores (2FA). A biometria oferece segurança adicional usando dados exclusivos para cada usuário final, mas novas vulnerabilidades no software de reconhecimento facial levam os especialistas a apostarem na biometria comportamental.

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