Cibersegurança de portos alemães preocupa a Otan

Da Redação
23/11/2022

Ataques cibernéticos que interferissem nas operações dos portos alemães de Bremerhaven ou Hamburgo prejudicariam seriamente os esforços da Otan no envio de reforços militares aos aliados, disse Ben Hodges, ex-chefe do Exército dos EUA na Europa, à agência Reuters.

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Em entrevista à agência, Hodges disse que a defesa cibernética é tão importante quanto a defesa antimísseis.

O ex-general também lembrou o ataque do ransomware NotPetya em 2017, que atingiu várias empresas em diferentes países, incluindo a principal transportadora de cargas do mundo, a dinamarquesa Maersk. A Maersk teria tido um prejuízo da ordem de US$ 300 milhões como consequência do ataque.

“Bremerhaven e Hamburgo são de fato os portos marítimos mais importantes dos quais a aliança depende, em termos de equipamento militar, não apenas de carga comercial… Se não pudermos usar Bremerhaven, será muito difícil para os EUA fornecer reforços e realizar uma parte dos planos operacionais “, disse Hodges.

Além disso, o general está preocupado com a decisão de Berlim de permitir que a companhia marítima estatal chinesa Cosco compre uma participação no terminal do maior porto da Alemanha, Hamburgo. Segundo Hodges, a China terá acesso à infraestrutura crítica de transporte e, se desejar, poderá causar danos.

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