Uma pesquisa publicada ontem pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), desenvolvida em conjunto com a Universidad de Oxford, concluiu que as estratégias de segurança utilizadas até agora não serão suficientes para proteger pessoas e organizações diante de quatro megatendências em evolução num intervalo de cinco a dez anos: conectividade onipresente, inteligência artificial (IA), computação quântica e abordagens de próxima geração para gerenciamento de identidade. “De um modo geral, a segurança cibernética que fazemos da mesma forma nos últimos 15 anos não vai funcionar mais”, disse Will Dixon, líder de segurança cibernética do WEF.
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A pesquisa, chamada “Cybersecurity, emerging technology and systemic risk”, reuniu mais de cem especialistas, líderes de empresas, governo, academia e sociedade civil, em workshops e entrevistas estruturadas, para que examinassem essas quatro tecnologias.
O trabalho concluiu que embora tenha havido o progresso na segurança cibernética em todo o ecossistema, o aumento da complexidade, o ritmo, escala e interdependência mostrados pelas megatendências irão sobrecarregar muito as defesas atuais. “Sem intervenções agora, será difícil manter a integridade e a confiança nas tecnologias emergentes, das quais depende o futuro crescimento global”, diz o relatório.
As recomendações do relatório são de longo alcance e “exigirão um esforço concentrado de tecnólogos, lideranças da indústria e da comunidade. As recompensas serão significativas. Estas tecnologias irão transformar nosso mundo – mas apenas se forem seguras e se podemos dar aos nossos cidadãos e empresas a certeza de que elas são assim”.
Baixe a pesquisa:
World Economic Forum - Cyber Security Emerging Technology and Systemic Risk 2020
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