O presidente dos EUA, Joe Biden, acha que se no futuro os EUA se envolverem em uma guerra real contra uma grande potência, “será como consequência de uma violação cibernética de grande importância”. Biden deu essa opinião num discurso de agradecimento aos funcionários de inteligência pelo seu trabalho, no Centro Nacional de Contraterrorismo, em McLean (Virginia). Ele destacou o fato de que atualmenmte as “ameaças que estão mais dispersas geograficamente do que há 20 anos, continuarão exigindo nossa vigilância. E temos que continuar nossos esforços para entender melhor alguns dos alvos de inteligência mais difíceis e importantes que enfrentamos como nação”.
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Mencionando seu encontro com com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Biden comentou que ele “tem um problema real: ele está sentado no topo de uma economia que tem armas nucleares e poços de petróleo e nada mais. Ele sabe que está com problemas reais, o que o torna ainda mais perigoso, na minha opinião”. Sobre o primeiro ministro da China, Xi Jinping, disse que viajou 17.000 milhas com ele: “Eu sentei com ele, e apenas um intérprete – cada um de nós tinha um intérprete simultâneo. Ele está ansioso para tornar a China a força militar mais poderosa do mundo, bem como a maior – a economia mais proeminente do mundo em meados dos anos 40 – nos anos 2040. É real”.
Biden completou dizendo “é melhor descobrirmos como vamos manter o ritmo sem nos exacerbar e nos mover em uma posição onde aumentemos as hostilidades desnecessariamente”. E acrescentou: “Acho que também precisamos enfrentar a desinformação galopante que está tornando cada vez mais difícil o acesso das pessoas – avaliar os fatos, ser capazes de tomar decisões”.
Com informações da assessoria de imprensa