
O que parecia improvável acontece: China e Estados Unidos estão desenvolvendo um espaço de cooperação em ciberdefesa.
O ponto de partida é um documento cujo sumário executivo (clique e veja) foi apresentado no segundo dia do Cybersummit 2013, evento promovido pelo East West Institute em Palo Alto, na semana passada. O documento levou dois anos para ficar pronto e se chama “Frank Communication and Sensible Cooperation to Stem Harmful Hacking”, escrito por Zhou Yonglin, diretor da Internet Society of China, e Karl Rauscher, membro e CTO do Instituto. O foco do documento é a prevenção de ataques e invasões. O documento completo, agora em análise, estará disponível em breve.
Os autores sublinharam que a questão de hacking é “um sério desafio para o futuro da amizade e prosperidade da China e dos Estados Unidos”. Segundo eles, os dois países “estão tão perto e interdependentes que cada um pode facilmente causar danos devastadores ao outro”. Baseado em um sistema de “Total Trust Management”, o documento propõe dez ações que, se implementadas, vão estabelecer conversações práticas e relações que podem diminuir gradualmente as tensões entre os dois países.