A Check Point Software anunciou nesta quarta-feira, 16, a aquisição de uma nova tecnologia baseada em nuvem que oferece acesso remoto seguro, criada pela startup Odo Security. A tecnologia será integrada à arquitetura Infinity da Check Point e oferecida às empresas que precisam permitir o acesso remoto seguro aos funcionários a qualquer aplicativo corporativo.
A empresa aposta tendência de as empresas manterem o trabalho remoto para suas forças de trabalho globais no após a pandemia da covid-19. Ela cita pesquisa do Gartner a qual indica que 74% das empresas manifestaram que planejam permitir o trabalho remoto em grande escala permanentemente. Como muitas organizações negligenciaram aspectos críticos de segurança na corrida para proporcionar o trabalho remoto, o que fez aumentar significativamente a exposição a ciberataques, a Check Point avalia que agora, mais do que nunca, elas precisarão proteger a conectividade remota a qualquer hora, em qualquer lugar e com qualquer recurso.
“Muitas organizações estão comprometendo a segurança para fornecer a conectividade exigida por suas necessidades de negócios”, diz Dorit Dor, vice-presidente de produtos da Check Point Software. “Ao incorporar o acesso remoto seguro sem cliente (clientless) e baseado em nuvem, exclusivo da Odo Security, ao nosso portfólio de serviços de prevenção de ameaças, ajudamos as organizações a superarem esse desafio”, completa.
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A Odo Security é uma startup israelense fundada em 2017 que desenvolveu a tecnologia SASE (Secure Access Service Edge) sem cliente, baseada em nuvem, que permite que os usuários se conectam por meio de um portal unificado a uma ampla gama de aplicativos, como desktops remotos, aplicativos da web, servidores de banco de dados, nuvem e servidores corporativos, sem instalação de cliente ou software.
Além disso, segundo a empresa, os administradores de segurança podem implementar facilmente a solução da nuvem em menos de cinco minutos. Eles também ganham visibilidade aprimorada, incluindo auditoria completa de rastreamento da atividade do usuário, afirma.
A tecnologia adota a arquitetura zero trust (confiança zero) para definir uma política de acesso granular às pessoas certas no contexto certo, e o acesso menos privilegiado aos aplicativos e reduzir a superfície de ataque.