Check Point adquire empresa israelense para defesa de IoT

Paulo Brito
17/11/2019

Solução é apresentada como resistente a alterações de ambiente regulatório, faz análise de firmware e cria solução imediata para aplicação em um só clique

A empresa de cibersegurança Check Point abriu a carteira de novo e adquiriu mais uma empresa: a (também) israelense Cymplify, especializada em proteção de dispositivos de Internet das Coisas. A empresa não fez um anúncio da aquisição: ao invés disso, publicou na última quinta-feira um discreto press-release informando ao mercado que estava ‘revolucionando a cibersegurança de IoT’.

O texto diz que a Check Point “anuncia uma nova tecnologia de segurança cibernética da Internet das coisas. A Check Point é o primeiro fornecedor a disponibilizar uma solução de segurança consolidada, que fortalece e protege o firmware dos dispositivos IoT e os torna seguros contra os ataques mais sofisticados.A tecnologia é fornecida através da aquisição da Cymplify, uma startup sediada em Tel Aviv. A nova tecnologia será integrada à arquitetura Infinity da Check Point”.

Negócio de US$ 5 milhões

Informações do site CTech indicam que o valor do negócio é da ordem de US$ 5 milhões. A empresa foi fundada no início deste ano por Ram Yonish, Yali Sela e Gili Yankovitch – os dois últimos foram especialistas de segurança em TI do Matzov, a unidade de elite em cyber das Forças de Defesa de Israel (IDF). A solução desenvolvida pela Cymplify é um sistema de varredura e análise de firmware, que fornece relatórios detalhados de segurança e vulnerabilidades em IoT. Nas palavras dos fundadores, “O Cymplify é uma solução de software. Ao contrário das soluções de segurança baseadas em rede, o Cymplify se concentra na identificação e mitigação de ataques no nível do dispositivo, proporcionando segurança por projeto. A solução é um processo de ativação automatizada, do tipo ‘configure e esqueça’, de um só clique”.

Segundo o press release da Check Point, a proliferação de dispositivos da Internet das Coisas (IoT) nas organizações criou um ponto cego de segurança, “onde os cibercriminosos lançam a 5ª e a 6ª geração de ataques cibernéticos para violar dispositivos (vigilância por câmera IP), manipular sua operação (infiltração de dispositivos médicos) ou até mesmo assumir a infraestrutura crítica (fábrica) para gerar danos colossais. Com essa tecnologia, agora é possível tornar resistente e proteger e uma câmera IP, uma Smart TV, um controlador de elevador ou um dispositivo médico”.

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