Após reportagem que afirma que a Apple está “ignorando e violando direitos fundamentais” dos usuários de iPhone e iPad por meio de gravações secretas da assistente virtual Siri, a empresa agora é alvo de um novo hacking de dia zero que afeta todos os iPhone lançados desde 2013. Isso significa que quase todos os 900 milhões de iPhones ativos, confirmados pela Apple, podem ser afetados.
Nesta segunda-feira, 25, a Apple fez suas primeiras correções no iOS 13 por meio de um switch de servidor remoto — o que significa que o usuário não precisa de uma nova versão do iOS. Mas isso, infelizmente, isso não resolve o hacking, embora corrija uma falha introduzida no iOS 13.5 que afetou os principais aplicativos, incluindo WhatsApp, Facebook e YouTube.
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A consequência disso é que os usuários do iPhone encontrarão dezenas de atualizações de aplicativos enviadas para seus smartphones ao mesmo tempo, o que pode ser confuso. A empresa está fazendo isso para reinstalar esses aplicativos e corrigir o problema.
Escondida em uma nova ferramenta de jailbreak uncover, a vulnerabilidade permite que o jailbreak se encaixe “atrás” da segurança do iOS e oculte todos os vestígios de acesso ao código principal da plataforma.
A vulnerabilidade afeta o iOS 11, 12 e 13 (incluindo o iOS 13.5 focado em coronavírus) e deixa todos os modelos de iPhone, desde o iPhone 5S, como um alvo aberto para hackers. Além disso, uma correção não deve ocorrer tão cedo. O Pwn20wnd, o cérebro por trás do hacking, acredita que levará de “duas a três semanas no mínimo” para a Apple consertá-lo. Segundo disse ele à Wired, o iOS 14 pode sair vulnerável com a mesma falha se a Apple não resolver o problema antes do lançamento em setembro.
A Uncover confirmou que o interesse em seu hack era tão grande que o tráfego travou seu site. Para milhões de proprietários de iPhone em todo o mundo, que pagaram um preço alto pelos dispositivos, o hacking é mais do que preocupante.