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Brasileiro vê redes Wi-Fi como mais vulneráveis a ameaças

Da Redação
13/05/2021

Dois em cada três consumidores brasileiros (68%) afirmam ter adotado mais proteção em seus dispositivos e atividades online, o que representa um número bastante superior à média global, que é de 61%, de acordo com a pesquisa “2021 Consumer Security Mindset: Travel Edition” realizada pela empresa de segurança cibernética McAfee.

O levantamento, que busca mostrar como os brasileiros estão abordando a proteção digital em viagens a lazer, apesar da pandemia, constatou que eles estão cientes dos riscos cibernéticos associados às suas viagens, embora os comportamentos às vezes sejam negligentes. Há uma grande discrepância entre o comportamento dos brasileiros em relação às práticas de cibersegurança dentro e fora de seus domicílios. Segundo o estudo, 92% dos consumidores indicam já ter se conectado a dispositivos ao visitar uma casa que não é a sua, em um hotel, por exemplo, ficando mais vulneráveis ​​a riscos, por estarem mais conectados e menos protegidos.

“Mais do que apresentar dados interessantes sobre o desejo dos brasileiros de retomarem a rotina de viagens, a pesquisa oferece dados alarmantes sobre o descuido na conexão de seus dispositivos fora de sua casa, como em redes públicas desconhecidas. A falta de conhecimento quanto aos ataques cibernéticos pode colocar muitos indivíduos e famílias em risco real”, afirma Paula Xavier, líder de marketing da McAfee para América Latina.

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Entre os dispositivos mais mencionados pelos consumidores aos quais se conectam quando estão em hotéis e motéis, casa de férias alugada ou alojamentos com café da manhã (bed & breakfast) estão dispositivos pessoais como laptops e computadores (79%), smart TVs (82%), dispositivos de streaming (76%), alto-falantes Bluetooth (63%) e sistemas de jogos (71%).

Os brasileiros também se conectam a todos os tipos de redes. Os mais mencionados são o Wi-Fi público (48%), rede doméstica de amigos ou de casas alugadas (52%), Wi-Fi de carros (41%), redes hoteleiras (50%), Wi-Fi de aeroportos (47%) e smart TVs (42%). 

Ainda segundo o estudo, os consumidores brasileiros esperam um risco maior ao se conectar às redes Wi-Fi nos seguintes locais: hostels (28%), hotéis (23%) e casas de aluguel (18%). E consideram um risco baixo ou nenhum risco ao se conectar em sua própria residência (90%), na casa de amigos (74%), em uma casa alugada (55%) ou em um hotel (48%). No entanto, eles consideram como mais vulneráveis ​​a ameaças cibernéticas as redes Wi-Fi (73%), o computador pessoal (68%), dispositivos domésticos inteligentes (19%), smart TVs (22%) e sistemas de jogos (21%).

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