Estudo feito pela fornecedora de ferramentas antifraude Seon, a partir de dados compilados de cinco índices e indicadores de segurança cibernética, classifica 100 países em todo o mundo, inclusive o Brasil, de acordo com seus respectivos riscos cibernéticos. Esses indicadores incluem dados do Índice Nacional de Segurança Cibernética (NCSI) e do Índice Global de Segurança Cibernética 2020, que classifica os países de acordo com suas medidas de segurança cibernética.
Os pesquisadores da Seon também analisaram o Índice Basel AML: 9ª edição, que enfoca o risco de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo em diferentes países, e o Índice de Exposição de Segurança Cibernética (CEI) 2020, que mede o risco dos usuários de internet em cada país. Finalmente, eles examinaram a força da legislação anticrime cibernético em cada país por meio do Índice Global de Estratégias Cibernéticas.
A Dinamarca foi classificada como a nação mais segura para passar tempo online, alcançando uma pontuação de segurança cibernética de 8,91. Os pesquisadores observam que a Dinamarca teve uma pontuação especialmente boa no índice de exposição de segurança cibernética. Em segundo lugar aparece a Alemanha, com uma pontuação elevada (8,76) no Índice de Cibersegurança Global e leis e regulamentos abrangentes. Na terceira posição estão os EUA (8,73), seguidos pela Noruega (8,46), Reino Unido (8,44), Canadá (8,35), Suécia (8,22), Austrália (8,16), Japão (8,09) e Holanda (8,00).
Veja isso
Dinamarca é o país com maior índice de segurança cibernética
Brasil sobe para 18º lugar no índice global de cibersegurança
Por outro lado, o país com a pior classificação em segurança na internet foi Mianmar (2,22), com uma pontuação baixa em todos os índices. Em particular, dificilmente havia uma legislação de segurança cibernética em vigor para ajudar a interromper as atividades dos atores da ameaça. Mianmar foi seguido por Camboja (2,67), Honduras (3,13), Bolívia (3,21) e Mongólia (3,25).
Na posição intermediária aparece o Brasil, com pontuação de 5,02 no Índice Basel AML e de 46,75 no Índice Nacional de Segurança Cibernética, ficando na 78º e 70º posições, respectivamente.
A Seon também destacou os tipos mais comuns de crimes cibernéticos nos EUA em 2020, retirados do US Internet Crime Complaints Center. Os três maiores foram phishing e pharming (32,96%), não pagamento/não entrega (14,87%) e extorsão (10,48%).Além disso, o estudo demonstrou a crescente prevalência de violações de dados. Em 2005, houve 157 violações, o que se compara a 1.001 em 2020, um aumento de 537,58%.