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Brasil é lanterninha em criptografia

Paulo Brito
23/08/2018

A criptografia é um modo relevante de proteger dados. Em muitos países, as empresas já têm estratégias amadurecidas de criptografia, mas as brasileiras ainda parecem muito longe dessa situação: num ranking de 12 países, o Brasil aparece em 9o lugar. A informação está na pesquisa Global Encryption Trends Study, patrocinada pela Thales e feita pelo Instituto Ponemon, publicada em Abril. Agora, a Thales publica detalhes da parte brasileira, com o título de “Estudo Sobre as Tendências em Criptografia – Brasil”. Foram entrevistas com 507 executivos brasileiros (e cerca de 5 mil na pesquisa geral; executivos da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, Austrália, Brasil, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Federação Russa, Reino Unido, Estados Unidos e, pela primeira vez, Coreia do Sul).

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Pelos dados da pesquisa, 35% das empresas entrevistadas têm um plano ou uma estratégia geral de criptografia que é usada consistentemente. Para 43% delas existe um plano ou uma estratégia de criptografia mas isso é limitado, ou seja, o plano ou estratégia são usados para certos aplicativos ou tipos de dados. E 22% não têm estratégia nenhuma (veja o gráfico).

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Com relação ao tipo de dado criptografado, cresceu a preocupação com os dados financeiros e com os dados relacionados a pagamentos. Em compensação, caiu o número de respostas afirmativas para criptografia dos dados de recursos humanos, negócios não-financeiros, saúde e informações sobre os clientes. Em outras palavras, a criptografia está focada principalmente em finanças.

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Outra informação importante está na lista de motivações para que a empresa invista em criptografia. De acordo com 43 por
cento dos entrevistados, erros feitos por funcionários constituem as maiores ameaças à exposição de dados confidenciais
ou sensíveis (Nota do Editor: consideramos que a expressão “erros” inclui o receio de que algum funcionário não-autorizado tenha acesso aos dados). Mais: 33% por cento dos entrevistados acreditam que o governo faça espionagem e 30% acreditam que
ataques internos maliciosos constituem a maior ameaça para dados confidenciais ou sensíveis.

O relatório completo pode ser baixado em

https://pt.thalesesecurity.com/2018/global-encryption-trends-brazil

 

 

 

 

 

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