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Black Friday: mais de 1,1 milhão de tentativas de golpes barradas

A cerca de um dia para o início oficial da Black Friday, que acontece na sexta-feira, 26, a PSafe já bloqueou mais de 1,1 milhão de tentativas de golpes relacionados à promoção, que ocorre anualmente sempre na última sexta-feira de novembro. De acordo com unidade especializada em cibersegurança do grupo CyberLabs, o phishing é o meio mais utilizado pelos cibercriminosos para tentar fisgar as vítimas na Black Friday que, em 2020, registrou um aumento de 80% de tentativas de golpes. Projeção da PSafe indica que, nos dez primeiros meses deste ano, mais de 150 milhões de pessoas podem ter sido vítimas de phishing.

Talvez em razão desse cenário, pesquisa da empresa sobre hábitos de compras online dos brasileiros, realizada, entre os dias 3 e de 16 deste mês, revelou que 66% dos entrevistados têm medo de comprar com Pix, o que seria equivalente a dois a cada três brasileiros. O levantamento ouviu 8.606 pessoas, usuários do aplicativo dfndr security, e as projeções utilizam como base o número de usuários do sistema Android no país, que seriam 131,1 milhões de pessoas.

A pesquisa revelou ainda que 55% dos entrevistados não possuem Pix cadastrado em seu CPF e 81% não confiam em fazer transferências bancárias utilizando o WhatsApp. Além disso, 80% das pessoas afirmaram não se sentirem seguras ao colocarem seus dados pessoais e bancários em sites de compras e o método de pagamento preferido são os boletos.

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“Essa desconfiança é justificável. Somente neste ano, nós já alertamos para três grandes vazamentos que expuseram indevidamente os dados de mais de 223 milhões de pessoas. Estamos falando de nomes, CPFs, endereços, entre outros. De posse de tantos dados, os cibercriminosos conseguem cada vez mais criar golpes customizados, dificultando a distinção entre o que é falso e real”, alerta o executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni.

Ele alerta também que, nesta época do ano, surgem várias falsas promoções, por e-mail, redes sociais ou aplicativos de mensagens, anunciando produtos com preço muito abaixo da média do mercado e condições diferenciadas de pagamento. “Também podem chegar como falsas promessas de brindes e induzir as vítimas a compartilharem esses links por meio de redes sociais ou aplicativos de mensagens, tornando-as disseminadoras não intencionais do golpe”, explica o executivo-chefe.