Backup deve ser parte da política de segurança, diz especialista

Da Redação
21/09/2023

Segundo dados do relatório Ransomware Trends Report 2023 da Veeam, 85% das organizações, globalmente, sofreram ao menos um ataque de ransomware nos últimos 12 meses, o que impactou drasticamente a capacidade de elas recuperarem seus dados sem pagar resgate. De acordo com os líderes de TI e segurança da informação das empresas pesquisadas, 94% dos invasores tentaram destruir repositórios de backup e em 72% dos casos essa estratégia foi parcialmente bem-sucedida. 

O estudo corrobora a percepção corrente no mercado de que as empresas estão perdendo a batalha contra o ransomware, o que também ratifica o alerta do country manager da Veeam no Brasil, José Leal Junior, de que não basta ter um backup eficiente. “As empresas [além de um sistema de backup eficaz e atualizado] precisam desenvolver políticas de recuperação de dados para que a retomada das operações, no caso de um ataque de ransomware, seja feita de forma mais rápida possível”, enfatiza ele.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, o vice-presidente para a América Latina e Caribe da Veeam, Maurício Gonzales, diz que, além de uma política de recuperação do negócio, as empresas precisam seguir a chamada regra 3-2-1-1-0 do backup, que prega que as empresas precisam ter três cópias dos dados, dois tipos de mídia diferentes de armazenamento, sendo uma das cópias em um off-site, e zero falhas asseguradas através da realização de testes periódicos.

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Segundo Gonzales, entre os recursos importantes de backup para uma estratégia corporativa de resiliência de dados estão os mecanismos de automação e orquestração, que inclusive foram introduzidos na Veeam Data Platform, nova solução para ambientes de nuvem, virtuais, físicos, SaaS e Kubernetes da empresa. “A orquestração e automação são imprescindíveis porque, na hora do pânico, ajuda na restauração do ambiente, automaticamente”, explicou.

Ele citou como exemplo um estudo de caso apresentado pela cervejaria Ambev durante evento da Veeam, ocorrido na terça-feira, 19, em São Paulo. “A Ambev, que é nossa cliente e tem uma planta fabril gigantesca, se fosse alvo de um ataque ou tivesse sua operação interrompida por qualquer motivo, levaria de dois a três dias para recuperar os backups com um sistema convencional, processo que hoje, com a Veeam Data Platform, na demoraria mais que oito minutos”, afirma Gonzales. “Então, esses recursos passam a fazer parte da estratégia de negócio, não é simplesmente uma ferramenta”, finaliza.

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