Informar um cibercrime vai ficar muito fácil para os australianos, segundo informações publicadas pelo governo. A agência nacional de informações policiais Crimtrac está dando os retoques finais a uma plataforma chamada de Rede Australiana de Denúncia Online de Cibercrimes (ACORN). A polícia supõe que o cibercrime afetam cerca de 5,4 milhões de australianos por ano, a um custo de um bilhão de dólares (AU). Os criminosos estão se tornando mais sofisticados e utilizando redes globais. O chefe da CrimTrac, Doug Smith, declarou num depoimento no parlamento na última sexta-feira que a nova plataforma ACORN será lançado “em breve” e complementará o trabalho já realizado pela agência. A agência tem em seu poder, para uso de todas as forças policiais, as coleções nacionais de impressões digitais e de DNA da Austrália, um banco de dados de 8,7 milhões de boletins de ocorrência e registros nacionais menores infratores. A ACORN vai permitir que as pessoas relatem de forma segura cibercrimes através de um website. Os tipos de problemas que podem ser denunciados incluem textos, e-mails ou telefonemas de gente tentando obter informações pessoais ou bancárias, ataque de vírus de computador ou mesmo ciberbullying. Também será possível denunciar a descoberta de material proibido ou “desagradável”. A polícia vai decidir o que investigar, com o apoio da Comissão Austraniana de Crimes fornecendo inteligência. Está sendo considerada também a criação de uma ‘lista negra’ de infratores, o “tech crime offenders registry”.
